Prefeito Bala Rocha, senador Randolfe Rodrigues, ministro Silvio Costa Filho, governador Clécio Luís e deputada Aline Gurgel.

NAVEGAÇÃO EM FOCO – Avanço para o Porto de Santana.

O Ministério de Portos e Aeroportos garantiu R$ 12 milhões, via Novo PAC, para a pavimentação de 1,2 km de vias internas e de acesso à Companhia Docas de Santana (CDSA), no Amapá. A assinatura do termo de compromisso ocorreu em Brasília, com a presença do ministro Silvio Costa Filho, do governador Clécio Luís, do senador Randolfe Rodrigues, do prefeito Bala Rocha, da deputada Aline Gurgel e de outras autoridades. O investimento visa melhorar a mobilidade e a governança do porto, considerado estratégico na Amazônia.
O Porto de Santana, principal rota de entrada do Amapá, exporta soja e cavaco de madeira, e reforçou seu protagonismo em agosto, ao receber o navio Chang Min, inaugurando a nova rota direta com o Porto de Gaolan (Zhuhai), na China. Essa conexão reduz em até 30 dias o tempo de transporte, diminui custos logísticos e fortalece o comércio internacional.
Com dois píeres e calado de 11,5 metros, o porto movimentou 9,2 milhões de toneladas entre 2022 e 2024, e já projeta novos arrendamentos: a área MCP03, com investimento de R$ 90 milhões, e a MCP01, com R$ 150 milhões, previstos para 2025 e 2026. Esses avanços consolidam Santana como um dos portos mais estratégicos da América Latina.

Blue Zone, Green Zone. onde, afinal, o paraense vai ver a COP?

Então está definido. O Parque da Cidade, na área do antigo Aeroclube de Belém, onde será realizada a Conferência Mundial do Clima da ONU – COP 30, será dividido em duas zonas: a azul e a verde, cada uma destinada a um público distinto entre as 50 mil pessoas de mais de 140 países que estarão na capital paraense com o objetivo de discutir o futuro do planeta Terra.
Com investimentos de R$ 1 bilhão, o Parque será o maior legado da COP por sua suntuosidade, engenharia sofisticada, paisagismo e pela entrega de equipamentos públicos de alta qualidade, como quadras de esportes e áreas de lazer que há muito fazem falta em nossa cidade.
A zona azul, ainda em fase final de acabamento, será o palco das grandes negociações multilaterais, reunindo chefes de Estado, delegações oficiais, observadores internacionais, ONGs e a imprensa mundial. Desse espaço devem surgir propostas concretas para conter o aquecimento global, enfrentar as mudanças climáticas e reduzir a poluição dos rios e oceanos.
Na zona verde, os debates temáticos serão mais acessíveis ao grande público, voltados para boas práticas e experiências sustentáveis, com espaço para educação ambiental, cultura, interação e fomento ao networking entre iniciativas sociais, empresariais e acadêmicas. Será um ambiente voltado à preservação — palavra-chave do evento — e à construção de redes e alianças em torno de compromissos climáticos globais.
Conforme divulgado pela direção da COP, o espaço verde também abrirá programação para escolas, famílias e comunidades, incentivando a participação ativa da população na discussão do tema central da conferência: o futuro do planeta.
Mas, como no Pará tem tacacá e açaí, é bem possível que as zonas se misturem, como as cores da nossa bandeira, e que a festa seja democrática, vibrante e proficiente. Que a COP 30 deixe, mais do que um legado para Belém, uma esperança real de vida para o nosso sofrido planeta-mãe.

MARES & RIOS

OFICIAL DO CORPO DA ARMADAAmapaense de nascimento e “paraense de criação e coração”, o Capitão de Corveta André Dinelly (foto), filho do ex-vereador José Dinelly, tem uma carreira marcada por dedicação e méritos. Ingressou no Colégio Naval (2003) e na Escola Naval (2006), acumulando cursos de aviação e de Estado-Maior, incluindo missão pela ONU no Líbano, em 2020. Piloto de diversas aeronaves, soma 1.100 horas de voo.
Casado com a Capitão-Tenente Simone Maranhão, Dinelly conquistou o 2º lugar no disputado Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores da Escola de Guerra Naval, previsto para 2026 — prova de sua competência e da filosofia que costuma repetir aos colegas: sucesso é fruto de sabedoria, serenidade e simplicidade.

LAZERO experiente Prático da Bacia Amazônica (ZP-01) Alvim Spinola, que também integra o Conselho Técnico da UNIPILOT, aproveita as folgas da escala para curtir seu hobby favorito: a pescaria no município de São Caetano de Odivelas. O lazer fica ainda mais especial quando está ao lado do neto Lucca Spinola, como mostra o registro — pura felicidade.

MOSQUEIRO Na tarde do último sábado, o campo do “Formigão”, no Sítio dos Alencar – CT Thorca II, em Santa Bárbara do Pará, foi palco do tão aguardado RExPA, duelo que sempre mexe com o coração da galera. O clássico terminou sem gols, mas sobrou emoção.
Momentos históricos foram registrados, como as defesas milagrosas do lendário goleiro Desembargador José Torquato, o famoso “Thor da Curuzú”, que voou de um lado para o outro, fechando a meta. Do outro lado, o atacante Desembargador Mairton Carneiro, o “Mestrão”, soltou o canhão em chutes potentes que levaram perigo e arrancaram suspiros da torcida.
O jogo foi tão aguardado que o prefeito da cidade, Marcão Colares, foi pessoalmente receber os craques da ilha. Após a partida, a turma comemorou na casa do Desembargador Torquato. O craque Toninho Assef foi desfalque no time do Paysandu.

BREVESA Prefeitura de Breves conquistou o 1º lugar na região Norte e o 2º lugar no ranking nacional do III Prêmio Qualidade da Informação Contábil e Fiscal, entregue em Brasília pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A premiação consolida Breves como referência em gestão fiscal no Brasil.
O prêmio foi entregue ao prefeito Xarão Leão (foto) e ao contador municipal, Fábio Pantoja, durante cerimônia oficial da STN. O reconhecimento é resultado do trabalho da equipe contábil e fiscal da prefeitura, que tem garantido excelência, consistência e transparência nas informações enviadas ao Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro).

ERRATA – Na edição anterior, informamos que Belém não homenageia Júlio Cézar Ribeiro com o nome de uma rua. A informação correta é que em sua cidade natal, Acará, não existe rua com seu nome. Em Belém, ao contrário, ele é lembrado em uma das principais vias da capital: a Avenida Júlio César.

AMAZÔNIA LIVE – Mariah Carey se apresenta no Rio Guamá, no Pará, em show que reforça o apelo internacional da Amazônia. Mas, assim como no Amazônia Live — que custou R$ 30 milhões e ao qual a população local não teve acesso —, a proteção da floresta muitas vezes vira vitrine para atrair recursos e projeção, enquanto o povo amazônico fica de fora.
Eventos como esse movimentam dinheiro e marketing, mas pouco retornam à região. A Amazônia segue servindo de cenário para quem vem de todo o Brasil e do mundo lucrar com seu nome, enquanto os verdadeiros guardiões da floresta continuam a “ver navios”.