CDP põe em ação plano de contingência à segurança portuária.

Presidente da CDP acata sugestões de guarda portuário para Plano de Contingência.

ASCONPA teve papel importantíssimo no fim da terceirização.

O guarda portuário Cileno Borges foi recebido pelo presidente da CDP

O GP Cileno Borges apresentou ao presidente as sua sugestões para o Plano de Contingência que está sendo implantado pela Companhia Docas do Pará (CDP), dentre elas, serviços extras, convocação dos concursados e integrantes da própria GP atuando como instrutores.

Desde o inicio de novembro de 2015, tendo que cumprir sentença judicial do Ministério Público do Trabalho (MPT), que determinou o distrato da mão de obra contratada que atuava irregular e ilegalmente há cerca de 25 anos nos postos de competência e exclusividade da Guarda Portuária do Pará, a CDP colocou em prática seu PLANO DE CONTINGÊNCIA, visando cobrir minimamente os postos de serviço de todas as áreas primárias e retro áreas dos portos por ela administrados, no caso, Belém, Santarém, Vila do Conde, Outeiro, Miramar, Itaituba, Óbidos e Altamira.

Em audiência no dia 15 de setembro de 2015 com o presidente Parsifal Pontes, este afirmou ao GP Borges que esperava contar com a colaboração de todos na consecução desse Plano, o qual vem sendo operacionalizado em especial pela convocação de serviços extraordinários.

Sugestões enviadas por e-mail:

Embora já tivesse alertado à diretoria da CDP anteriormente quanto à precariedade do serviço, propondo soluções e apresentado ao presidente suas propostas ao referido Plano através de e-mails, o diretor presidente determinou ao GERGEP – gerente de gestão portuária, Roberto Brilhante, receber o guarda portuário Borges para ouvir suas sugestões e, posteriormente, apresentá-las à comissão, reunião que ocorreu no dia 30 de setembro, onde as proposições foram explanadas e apresentadas por escrito ao referido gerente.

Após essa reunião, Parsifal deu o sinal positivo para Comissão integrada pelo Gerente de Recursos Humanos (GERHUM), Gerente de Segurança (GERSEG) e Gerente Jurídico (GERJUR), para a CDP acatar e sugerir a contratação dos guardas portuários que se encontravam no Cadastro de Reserva do concurso de 2012.

A aplicabilidade das proposições apresentadas pelo guarda portuário Borges deverá se estender até o mês de maio, quando deverão ingressar os novos guardas portuários.

O GP Borges, mesmo não possuindo nenhuma representação sindical, sempre foi um lutador em defesa da categoria, travando uma luta solitária pelo fim da terceirização da Guarda Portuária no Pará, e posteriormente, pela convocação dos candidatos aprovados no último concurso e que estavam no cadastro de reserva.

Asconpa

Cabe lembrar ainda a participação da Associação dos Concursados do Pará, que acolheu a luta dos candidatos aprovados e apoiou a briga judicial pela contratação.

No dia 27 de setembro de 2013, a ASCONPA protocolou o ofício 083/2013 no Ministério Público Federal (MPF), denunciando os inúmeros adiamentos, sem justificativas convincentes, e também, pedindo uma reunião com o procurador do MPF para tratar do assunto.

Formação de Instrutores

Atendendo também sugestão apresentada pelo GP Borges,  hoje começa um curso para formação de instrutores no Sebrae. O curso, com duração de duas semanas, será realizado das 18hs às 22hs. Serão cerca de 15 integrantes da Guarda Portuária.

Esse curso visa à capacitação de instrutores para ministrarem disciplinas voltadas a formação dos novos guardas portuários, que foram agora convocados, referente ao concurso público realizado em 2012.

Sindicato

Para aqueles que não têm memória, o Sindicato da Guarda Portuária (Sindiguapor) iniciou essa luta em 2010, quando tinha à frente o Inspetor Rodrigues, denunciando ao MPT a ocupação dos postos da categoria, no entanto, essa luta foi abandonada pela gestão atual, que apareceu apenas na reta final do processo, buscando desfrutar dos louros da fama.

Matéria reproduzida do site: SEGURANÇA PORTUÁRIA EM FOCO.