Cleber Menezes, Almirante Borges, Almirante Olsen, Luiz Omar e Almirante Silva Lima

NAVEGAÇÃO EM FOCO – Jantar em homenagem ao Almirante Marcos Olsen

CMG Ondiara, Calfa, C. Almirante Carlos Roberto, CMG Marcos Assis, Barbeito e Braga
Contra Almirante Carlos Roberto e esposa Cintia, Almirante Olsen, Luiz Omar, Marcela Olsen e Francisca Pinheiro
CMG Rangel Coelho, Luiz Omar, Vice Almirante André, Vice Almirante Capistrano e sua esposa Elaine, Carlos e Ana Nascimento.

A SOAMAR-PA, que tem como presidente Carlos Nascimento, realizou, ontem à ontem, um jantar em homenagem ao Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Olsen, que se encontra em Belém, na companhia da esposa Marcela, para participar de mais um Círio de Nazaré.
Também participaram do evento o Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Wladmilson Borges; Almirante de Esquadra Silva Lima; Vice-Almirante Antônio Capistrano Comandante do 4 º Distrito Naval; Contra Almirante Carlo Roberto, todos acompanhados de suas respectivas esposas, e Vice-Almirante André, chefe de gabinete do Comandante da Marinha. Além da Diretoria da SOAMAR-PA, e membros da Sociedade Paraense.

MARES & RIOS

ARCO NORTE

Os terminais portuários do Arco Norte movimentaram 60,3 milhões de toneladas nos meses de junho e julho de 2023, segundo dados da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ). Desse montante, 84% são de granéis sólidos, com destaque para a mineração de ferro, com 31 milhões de toneladas transportadas. A Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT) prevê um aumento de cerca de 30% no transporte portuário em 2023, em comparação com 2022, confirmando a projeção de crescimento contínuo na entrega dos portos da região.
O Arco Norte, que inclui a região Norte do Brasil e os estados do Maranhão, Sergipe, Pernambuco e Bahia, continua registrando crescimento ano após ano, com percentual superior ao de outras regiões brasileiras. Em 2022, por exemplo, exportou 51% de todo o granel vegetal produzido no país, frente a 49% de outras localidades, resultados que atestam o alto potencial regional, como observa o presidente da AMPORT, Flávio Acatauassú. No primeiro semestre deste ano, já foram exportados 10 milhões de toneladas pelos portos de Santarém, PA, representando um crescimento de 35% em relação ao mesmo período de 2022. Mesmo com a baixa dos rios, a Autoridade Portuária deverá atingir a marca de 15 milhões de toneladas em 2023.
“Nossos portos têm capacidade operacional para movimentar a elevada produção do agro brasileiro. Para isso, precisamos equilibrar os modais hidroviários, rodoviários e ferroviários. Eles são complementares e poderão atender a esse movimento crescente no Arco Norte”, comenta Flávio. O executivo lembra que os portos da região possuem boa profundidade, com calados superiores aos canais de acesso ao mar. “Há uma vocação natural para o transporte de grãos, vegetais, minerais e líquidos. Além disso, as operações locais são realizadas com base nos conceitos de sustentabilidade da COP 30”, explica.

CÍRIO FLUVIAL

Este ano, devido a outros compromissos, o estimado Casal Brigadeiro do Ar Maurício Medeiros e sua esposa Giovana (foto) não poderão participar do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Ele, que foi Comandante do I COMAR, e hoje é o Diretor do Departamento de Ciências e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, São Paulo, deixou claro em conversa com o colunista que está acompanhando à distância e que no próximo ano estará presente.

RIO TAPAJÓS

Aproveitando o movimento de dragagem na Região Amazônica, o Rio Tapajós poderia ser incluído no projeto para realizar a dragagem na passagem de Monte Cristo, um trecho de aproximadamente 1 KM. Esse trecho é o único de pouca profundidade no Rio e está limitando o calado a 2,60 metros na rota de navegação das barcaças que transportam grãos entre o Porto de Miritituba e Santarém. Nos demais trechos do rio, existem boas profundidades.

SECA NO AMAZONAS

Conforme anunciado pelo colunista na coluna de terça-feira (3), os primeiros sinais de repiquetes nos rios da Bacia Amazônica, geralmente ocorrem em meados de outubro. E para a felicidade da navegação na região, o primeiro repiquete no Rio Tapajós foi registrado na última quarta-feira (4), quando o nível do rio baixou apenas 0,1 centímetro. Anteriormente, o rio vinha registrando uma redução média de 0,15 centímetros por dia. Agora, como de costume, a tendência é que ocorra uma pequena cheia, seguida por um período de estabilidade e, posteriormente, o início da cheia propriamente dita.
É importante ressaltar que, devido ao nível baixo do rio, as barcaças provenientes do Porto de Miritituba estão navegando com um calado de apenas 2,60 metros, o que representa uma redução de quase 50% no volume da carga transportada. No caso do Rio Tapajós, o repiquete ocorre um pouco antes devido à influência do Rio Amazonas, que invade o Tapajós represando o mesmo e por conta disso aumentando seu nível.