Píer flutuante já movimentou 14 mil contêineres e evitou prejuízo de R$ 1,4 bilhão.

Operação “Chibatão em Movimento”, em Itacoatiara, foi crucial contra o desabastecimento de Manaus durante a seca severa de 2024.

Em pouco mais de 50 dias das operações emergenciais, por conta da seca severa de 2024, o píer flutuante do grupo Chibatão, instalado no município de em Itacoatiara, no Amazonas, mostra resultados que impressionam.

Dessa forma, desde o dia 1º de setembro, mais de 14 mil contêineres já foram movimentados em 15 operações no porto flutuante.

A operação “Chibatão em Movimento” ajudou a evitar o desabastecimento de Manaus, assim como um prejuízo avaliado em R$ 1,4 bilhão. Assim como evitou o aumento do valor do frete de cargas.

“A estrutura temporária, implementada para enfrentar os desafios logísticos provocados pela severa estiagem que afeta o Amazonas, tem sido crucial para garantir o abastecimento de insumos e produtos essenciais para Manaus e o polo industrial da Zona Franca”, disse o diretor-executivo do grupo Chibatão, Jhony Fidelis.

O píer flutuante tem 277,5 metros de extensão e foi projetado para operar em áreas de baixa profundidade. Isso, permite que o transporte de mercadorias continue fluindo, mesmo com a redução dos níveis dos rios.

A estrutura faz parte de um plano logístico que visa minimizar os impactos da estiagem na economia do Amazonas, assegurando o abastecimento da Zona Franca de Manaus e do comércio local.

Na vazante histórica de 2023, sem o porto flutuante, os prejuízos ao polo industrial de Manaus, segundo o Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), chegaram a R$ 1,4 bilhão à ZFM. E o principal motivo do prejuízo foi o aumento dos custos de transporte, que chegaram a R$ 500 milhões.

Por Portal da Navegação, via BNC – Brasil Norte Comunicação.