O Estado-Maior do Comando Militar do Norte (CMN) recebeu representantes das principais instituições de ensino, segurança e das Forças Armadas de Belém para uma reunião de integração, com o objetivo de apresentar o Conceito Operacional do I Seminário de Segurança e Defesa, que ocorrerá no mês de maio, em Belém.
O Seminário de Segurança e Defesa é uma iniciativa pioneira do CMN e visa estreitar a cooperação entre as diferentes esferas organizacionais e a comunidade acadêmica, promovendo um ambiente de aprendizado mútuo e desenvolvimento de soluções conjuntas para os desafios da segurança na região.
Nesta primeira reunião, estiveram presentes o Almirante Salgueirinho e o Brigadeiro do Ar Avellar, comandantes da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, respectivamente; Ualame Machado, Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social; além de representantes de instituições de ensino superior, como o Prof. Dr. Gilmar Pereira da Silva, reitor da UFPA, acompanhado pelos professores Izabela Jatene e Durbens Nascimento. O Prof. Dr. Carlos Bispo, reitor da UEPA, também marcou presença, assim como o Prof. Dr. Éden Ferreira e a Profª Drª Marina Pantoja, ambos da UNAMA. Pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, participaram o presidente Mário Martins, o Desembargador Gursen de Miranda e Jorge Menezes.
Afinal, a castanha é do Pará?

O estado do Amazonas produziu, na safra passada, cerca de 11 mil toneladas de castanha-do-pará; o estado do Acre, cerca de 9,5 mil toneladas; e o Pará, 9,3 mil toneladas, ficando em terceiro lugar. Por isso, os produtores de lá passaram a denominar o fruto como castanha-do-brasil ou castanha-da-amazônia, e não mais castanha-do-pará, nome tradicional. Durante décadas de colonização, o estado do Pará derrubou centenas de milhares de castanheiras jovens e adultas para criação de pastos, o que fez a produção paraense despencar.
Castanhais imensos que ocupavam as regiões da Transamazônica, do Tocantins e do Tapajós foram dizimados para formação de pastagens e comercialização da madeira, considerada nobre. Atualmente, apenas a região da calha norte do rio Amazonas mantém de pé os castanhais, de onde se retira a maior parte dos ouriços com os frutos.
Óbidos, Oriximiná e Alenquer respondem por quase toda a produção da tradicional e apetitosa castanha-do-pará, que deveria ser incluída na merenda escolar pelo seu alto valor proteico.
A Embrapa trabalha no desenvolvimento e produção de mudas, utilizando o sistema de enxertia, que prevê menor tempo para o crescimento e início da produção dos frutos — geralmente entre 10 e 12 anos. A castanheira pode viver por centenas de anos, havendo registros de árvores com até 800 anos.
Considerada uma atividade extrativista de baixo impacto ambiental, milhares de famílias da Amazônia ainda vivem da colheita dos ouriços. O preço no exterior aumenta à medida que as safras diminuem.
MARES & RIOS
HOMENAGEM
O advogado Huascar Angelim, ouvidor da Artran, recebeu da Assembleia Legislativa uma Homenagem Especial pelo Dia do Ouvidor, proposta pelo deputado Iran Lima, do MDB. Huascar já desempenhou diversas atividades em obras como a Macrodrenagem da Bacia do Una e na Companhia de Saneamento do Pará.
CONGRESSO
A Federação Brasileira de Turismo (Febtur) vai realizar, de 10 a 15 de junho, em Belém, o Congresso Nacional da categoria, reunindo mais de cem profissionais de diversos estados do Brasil. O evento conta com apoio do Ministério do Turismo, Sebrae, Governo do Estado, Fecomércio e Sudam.
O presidente nacional da Febtur, Gorgônio Loureiro, e a presidente da Febtur Pará, Christina Hayne, estão elaborando a programação, que contempla também a realização da COP 30 em novembro, em nossa cidade.
EXÉRCITO
O General de Brigada Santana Netto, Chefe do Estado-Maior do CMN, conseguiu aproximar a sociedade do Comando Militar do Norte. Em pouco tempo, circulou por todos os segmentos da sociedade paraense e fortaleceu a marca da instituição ao lado do General de Exército Vendramin, Comandante Militar do Norte.
SOCIAL
Ontem foi dia de festa para o meu amigo Neno Freitas, pois seu netinho Lorenzo (foto) completou três anos — para a felicidade dos pais e, claro, do vovô, que é um dos maiores compositores de samba do nosso Estado.
Neno já está compondo um belo samba em homenagem ao Lorenzo, com o título “Luz da Minha Luz”.
MARINHA / FUZILEIROS
A Marinha do Brasil (MB), por meio do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), será a instituição anfitriã do Workshop para o Manual Operacional de Unidade de Artilharia das Nações Unidas, que ocorrerá no Rio de Janeiro, nas instalações do Centro de Operações de Paz e Humanitárias de Caráter Naval, na Ilha do Governador, entre os dias 24 e 28 de março de 2025.
O grupo de trabalho para elaboração do manual é composto por militares da MB e de nove países (Bangladesh, China, Gana, Marrocos, Nigéria, Paquistão, Uruguai, Zâmbia e Zimbábue), além de especialistas civis da ONU. O coordenador do grupo é o Brigadeiro Raymond Utsaha, do Exército da Nigéria. A Marinha do Brasil, além de anfitriã do evento, indicou o subcoordenador do grupo de trabalho, o Capitão de Mar e Guerra (FN) Rodrigo Rodrigues Fonseca, atual Comandante do Batalhão de Combate Aéreo.
Ao final do evento, o Escritório de Assuntos Militares do Departamento de Operações de Paz da ONU receberá do Grupo de Trabalho uma primeira minuta do manual, que será submetida às fases posteriores do processo de elaboração até sua aprovação e publicação, prevista para o final de 2025.
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