Ontem,28, uma comitiva do DNIT esteve na UNIPILOT (Santarém-Pará) para conversar sobre os Projetos do DNIT na Região Norte, dentre eles destaca-se o Quadro de Boias em Parintins, cuja simulação de manobras virtuais encontra-se marcada para o período de 12 a 15 de MAIO, em Balneário de Camboriú – SC, e a dragagem do Rio Tapajós, essa última de vital importância para a manutenção da navegabilidade no referido Rio durante a época de seca.
Estiveram presentes, Edme Tavares de Albuquerque Filho – Diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT; Fróes – Gerente Regional da UNIPILOT; Célio Henrique dos Reis Silva – Coordenador-Geral de Obras Aquaviárias do DNIT; Mário Márcio Cardoso Teixeira – Assessor do Coordenador-Geral de Obras
Terceiro teste na Barra Norte com o calado de 11.85.

A navegação na Barra Norte do Rio Amazonas registrou um marco importante neste mês com a realização do terceiro teste operacional de calado elevado. O navio de bandeira do Panamá Royal Orion, carregado com 51 mil toneladas de soja destinadas ao Porto de Vera Cruz, no México, deixou o terminal da Cargill, em Santarém, com calado de 11,90 metros até a região de Fazendinha (AP). A bordo, a condução da embarcação esteve a cargo dos práticos da Bacia Amazônica ZP-01, Bernoliel e Murad.
Na travessia da Barra Norte, cruzando o canal do Curuá e do Arco Lamoso do Rio Amazonas, os práticos escalados para a faina foram Fialho e Cláudio Roberto. Neste trecho, o calado do navio já era de 11,85 metros, devido ao consumo e à densidade da água. A operação foi acompanhada de perto pelo Capitão de Corveta Toledo, representante da Autoridade Marítima, e foram utilizados modernos equipamentos para monitorar a profundidade, o regime de marés e as condições de correnteza em tempo real.
De acordo com avaliações preliminares, o teste foi considerado bem-sucedido, demonstrando que é possível a navegação segura com calados de até 11,85 metros na região. A operação reforça o potencial da Barra Norte para atender embarcações de maior porte, aumentando a eficiência logística da exportação de grãos e consolidando a hidrovia amazônica como rota estratégica para o comércio exterior.
Com o êxito deste terceiro ensaio, novos testes e estudos complementares devem ser realizados nos próximos meses, visando à homologação definitiva do aumento de calado. A expectativa é que a medida impulsione ainda mais a competitividade do agronegócio brasileiro, sempre alinhada à segurança da navegação e à preservação ambiental da região.
Brasil amplia exportações de soja à China em meio guerra comercial.

A intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China vem consolidando o Brasil como o principal fornecedor de soja para o mercado chinês. No primeiro trimestre de 2025, o Brasil exportou 22,8 milhões de toneladas da oleaginosa, sendo 17,7 milhões destinadas ao gigante asiático — um recorde histórico para o período, segundo dados do Ministério da Agricultura.
O movimento reflete uma mudança estratégica da China, que reconheceu publicamente que grãos como soja, milho e sorgo dos EUA são “facilmente substituíveis” por alternativas disponíveis no mercado internacional, como os produtos brasileiros. Essa postura já resultou em um crescimento de 32% nas importações chinesas de soja brasileira apenas no mês de abril, totalizando 700 mil toneladas.
Mesmo com a crise comercial, os impactos na oferta interna chinesa têm sido mínimos. Isso porque o Brasil, embalado por uma safra recorde de mais de 170 milhões de toneladas, garantiu um fluxo contínuo de grãos. Além disso, os chineses se anteciparam: até dezembro de 2024, já haviam comprado 33 milhões de toneladas da produção brasileira.
Com as tarifas pesadas entre as duas maiores economias do mundo, a expectativa é que as exportações brasileiras de soja para a China alcancem 90 milhões de toneladas em 2025 — um salto em relação aos 75 milhões exportados em 2024. Em termos de receita, isso pode significar um incremento de até US$ 7 bilhões, atingindo US$ 40 bilhões no acumulado anual. A tendência é que, com a continuidade das tensões, o Brasil não apenas mantenha, mas amplie ainda mais sua posição de liderança no mercado agrícola global.
MARES & RIOS
CASSAZUM

A chapa “Cassazum Unido Fortalecendo o Progresso”, liderada pelos Suboficiais Heloísa Helena e Alessandro Oliveira, foi eleita para o mandato 2024–2026 nas eleições do Cassazum, realizadas na última sexta-feira. A disputa contou com três chapas e 669 votantes. A Suboficial Heloísa Helena foi reeleita. A chapa 1 venceu com 235 votos, seguida pela chapa 2 (Padauil da Costa) com 220 votos e pela chapa 3 (Yedo Mendes/Martins) com 213 votos.
SÃO JORGE

A Confraria de São Jorge de Mosqueiro celebrou seus 15 anos com uma missa conduzida pelo padre Francimar Lopes, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no Chapéu Virado. Após a cerimônia, confrades, familiares e amigos seguiram em cortejo com a imagem de São Jorge até a casa do Desembargador José Torquato, onde participaram de um jantar especial em homenagem ao santo.
O momento mais emocionante da festa foi a homenagem ao Papa Francisco (Jorge Bergoglio), falecido recentemente. O presidente da confraria, Subprefeito Tenente-Coronel Renato Brandão, em entrevista à Rádio Clube do Pará, destacou a importância da celebração e o crescimento da devoção a São Jorge em Mosqueiro. Salve Jorge!
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