O Governo Federal quer implantar três hidrovias na Amazônia dentro do Programa Nacional de Desestatização, com leilões de concessão que compõem o escopo do Plano de Melhoria e Valorização do Transporte Fluvial na região.
O plano faz parte do Projeto Arco Norte, que se destina a escoar e exportar, por meio dos portos da região, milhões de toneladas de grãos, minérios e commodities em geral, com preços mais atrativos do que aqueles praticados por portos do Sudeste e Sul do Brasil.
A hidrovia do rio Madeira tem extensão de 1.075 km, vai de Porto Velho (RO) até a foz do rio Amazonas e tem papel relevante nesse processo de exportação.
A do rio Tocantins, com 1.730 km, liga o município de Peixe (TO) a Vila do Conde (PA) e depende das obras do Pedral do Lourenço para se consolidar.
Já a hidrovia dos Tapajós tem 255 km, do porto de Miritituba, em Itaituba, até o porto de Santarém, e já atua no transporte de balsas graneleiras.
O Ministério dos Portos e Aeroportos e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) cuidarão do processo de concessão, previsto para 12 anos, com investimentos em torno de R$ 100 milhões.
Os recursos serão utilizados para manter a navegabilidade segura, com drenagem dos leitos, sinalização, gestão ambiental e de tráfego, além da realização de estudos hidrográficos.
O projeto tem forte apelo social, econômico e ecológico, retirando das rodovias milhares de caminhões e atendendo às populações ribeirinhas do entorno.
Essa medida dialoga com as empresas de logística de transporte fluvial, que representam o futuro das exportações nos portos da Amazônia. Afinal, esses rios são as nossas ruas e também nossas estradas.
Pintando as Cores da Amazônia.

O livro “Pintando a Amazônia” chega como uma obra inovadora que transforma a riqueza natural e cultural da região em arte para colorir. Produzido pelo fotojornalista Celso Lobo, o material reúne 60 páginas de ilustrações autorais, inspiradas em fotografias e desenhos originais, apresentadas em capa dura.
Mais do que um passatempo, o projeto convida os leitores a uma imersão criativa pela Amazônia, explorando desde sua fauna e flora até seus sabores típicos, passando ainda por lendas populares que fazem parte do imaginário coletivo.
A publicação também destaca símbolos turísticos de Belém e de outras cidades paraenses, eternizando traços do patrimônio cultural e histórico em forma de arte. Segundo o autor, cada página é uma oportunidade de relaxar e redescobrir a Amazônia sob uma nova perspectiva, conectando memória, fotografia e tradição.
Dessa forma, o livro se consolida como uma obra educativa, lúdica e inspiradora, que aproxima leitores da floresta e de sua diversidade por meio do simples ato de colorir.
MARES & RIOS
TURISMO – O sonho dourado do ouro levou muita gente, nos anos 1980, ao distrito de Serra Pelada, no interior do Pará. Naquela década, o distrito de Curionópolis se tornou o maior garimpo a céu aberto do mundo e hoje passa por um processo de resgate histórico e ambiental, compromisso reafirmado na 1ª Conferência de Turismo de Curionópolis e Serra Pelada, encerrada neste domingo (31), com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino .
Um dos principais resultados da conferência foi a criação do Conselho Municipal de Turismo, que vai estruturar e dar continuidade a iniciativas de base comunitária, além de preparar Curionópolis para receber novos investimentos e consolidar sua vocação turística, no projeto chamado “Nova Rota do Ouro”.
Outro marco do evento foi o anúncio da implantação do Museu de Serra Pelada, um espaço que reforça a memória coletiva e a identidade cultural do distrito. A programação também destacou modalidades como o turismo de aventura, com esportes praticados em meio à natureza, e o turismo histórico, que valoriza a herança da chamada “terra do ouro”.
SOCIAL – A jovem estudiosa Fernanda Alencar Salzer (foto) comemora com entusiasmo, ao lado dos familiares, a conquista da diplomação em Medicina pelo Instituto de Educação Médica, em Castanhal.
Os pais, Guilherme Salzer e Maria Lucília Salzer, seguem recebendo felicitações não apenas pela formatura da filha, mas também pela sua aprovação no Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Um momento de orgulho e celebração para toda a família.
AEROPORTO – A requalificação do aeroporto internacional Júlio Cézar custou R$ 400 milhões, com ampliação da área de embarque, nova iluminação, climatização, ampliação da pista e do pátio de aeronaves, a fim de receber dezenas de aviões durante o período da COP 30.
A praça de alimentação, banheiros novos com fraldários e portas eletrônicas irão oferecer maior comodidade aos passageiros, além de sala VIP e sistema de segurança qualificado por tropas federais.
No quesito segurança de voo, o aeroporto ganhou o sistema PAPI, que oferece maior precisão no pouso das aeronaves mesmo com baixa visibilidade, além de novo sistema de balizamento noturno, mais moderno e eficiente.
O sistema elétrico será abastecido com 100% de energia renovável, e as luminárias de LED serão mais potentes e com menor custo operacional.
O novo aeroporto será um dos grandes legados da COP 30. Nosso “hub” aéreo deve contemplar dezenas de voos diários, com mais de cinco milhões de passageiros por ano.
FORMAÇÃO – Mais de dois mil jovens, entre 18 e 29 anos, irão participar dos cursos de qualificação profissional promovidos pelo SESI, com apoio da Superintendência do Ministério do Trabalho no Pará e da FIEPA. O representante do Ministério do Trabalho, Paulo Gaya, destacou que os jovens irão concluir seus estudos regulares e, simultaneamente, obter formação profissional de qualidade para serem inseridos em um mercado de trabalho cada vez mais exigente.
O projeto tem duração de longo prazo e pretende combater os altos índices de desemprego causados pela falta de qualificação, por meio de cursos práticos de alta qualidade do Sistema S, valorizando profissões em ascensão e garantindo um futuro promissor.
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