Aumenta cada vez mais o desemprego na Marinha Mercante Brasileira deixando muitos jovens ‘a ver navios…’

Nos bons tempos da Marinha Mercante Brasileira, que só na rota de longo curso trafegavam cerca de 200 navios de bandeira brasileira, tanto o CIAGA no Rio de Janeiro, como o CIABA em Belém formavam, todos os anos, um grande número de Oficiais das especialidades de Náutica e Máquinas, que ao concluírem os referidos cursos contavam com empregos garantidos. Hoje, até para o estágio final a bordo de um ano, não está fácil, e o desemprego aumentando a cada dia, com apenas a TRANSPETRO subsidiária de transportes marítimos oferecendo o maior número de vagas, fazendo com isto os mercantes brasileiros procurarem outras áreas para sobreviver. No Brasil o setor agrava-se ainda mais com migração de marítimos estrangeiros. A foto lembra uma movimentada formatura no nosso CIABA há alguns anos passados. (Foto: Luis Celso).

Portos brasileiros vão necessitar de mudanças e gestão eficientes

Portos brasileiros com certeza vão precisar de grandes mudanças e gestão eficiente para poder acompanhar tendencias globais. Por exemplo, aqui no Pará o de Vila do Conde, que está na lista dos mais movimentados do Brasil, está necessitando de uma completa repaginação, mais isto depende de recursos, o que infelizmente pelo menos no momento a CDP – Companhia Docas do Pará, pouco ou nada pode fazer.

Embarcação construída de madeira classificada pelo RBNA

Há poucos anos passados, a praça de Manaus contava com modernas embarcações construídas de madeira para o transporte de passageiros, atendendo os altos rios da Amazônia Ocidental, uma delas com lotação para cerca de 350 pessoas chegou a ser classificada pelo RBNA – Registro Brasileiro de Navio e Aviação. Hoje essas embarcações estão dando lugar para os Ferry-Boats e catamarãs.

OPINIÃO – Parceria Manobrasso e Reicon seria o ideal para reflutuar o navio “HAIDAR”

A Manobrasso, que tem como slogan: “Operações Marítimas Inteligentes”, hoje também trabalhando em parceria com o Grupo REICON, através da cábrea “Rio Branco”, que foi adquirida da CDP-Companhia Docas do Pará, seria a solução ideal para em tempo recorde reflutuar o navio boiadeiro “HAIDAR” que se encontra naufragado em Vila do Conde.

MARESIAS

GRATIDÃO – Só os homens livres e de bons costumes têm esse predicado. O telefonema de agradecimento do Almirante Newton, com palavras de muito carinho e elogios, bateu forte o coração deste “Velho Marinheiro”, seu amigo de muitos anos.

Hoje nas empresas de Praticagem que envolvem as diversas ZPs, existem um bom número de PRÁTICOS, que são Oficiais Mercantes formados pelo CIAGA-RJ e pelo CIABA-PA, bem como Oficiais da Reserva da Marinha do Brasil. Todos aprovados em Concurso.

A Cábrea “Rio Branco”, hoje totalmente repaginada, com potência para movimentar até 240 toneladas, operada pelos Grupos Reicon e Manobrasso, poderia muito bem ser contratada para reflutuar o navio “HAIDAR”, naufragado em Vila do Conde.

O nosso Governador Helder Barbalho, que vem realizando um trabalho elogiado por todos os paraenses, com certeza até o final deste ano colocará em prática o projeto voltado para a área portuária de nossa capital. Isto será muito bom.

As embarcações de passageiros na Amazônia Ocidental, depois de terem suspendido as suas viagens por 15 dias, cumprida essa recomendação, já estão voltando ao tráfego, obedecida todas as normas recomendadas pelas autoridades competentes.

O porto de Itaqui-MA, administrado por uma empresa do Governo do Estado, está hoje na lista dos mais movimentados do Brasil, o que não acontecia quando pertencia a CODOMAR – Companhia Docas do Maranhão. É a força do bom trabalho.

De bordo do “Dragão do Mar”, que está em viagem para o Chile, o seu Comandante CLC – Ricardo Monteiro enviou significativa mensagem de agradecimento ao colunista, pelas notas publicadas. A coluna circula a bordo desse navio nos dias de sua publicação.

Pelo menos cinco paraenses de Belém irão ao Rio de Janeiro para cumprimentar o Almirante-de-Esquadra Alípio Jorge Rodrigues da Silva, dois deles Miguel Salgado e Mecenas Gonçalves, quando de sua posse como Comandante de Operações Navais.

Dizem… não sei, que tem muita gente de olho no terreno onde funcionou o Grupo IARA, no porto de Vila do Conde, pertencente a CDP-Companhia Docas do Pará, que, com certeza, deverá ser passado em frente. Lembramos: Qualquer descuido será fatal. (AS).