Na foto o porto da cidade de Breves, que por sinal apresenta diariamente uma grande movimentação de embarcações fluviais, na sua grande maioria aqueles conhecidos “LANCHÕES” construídos de madeira para o transporte de cargas e passageiros, que pouco a pouco vão sendo substituídos pelos Ferry-Boats e Catamarãs deles, por sinal, construídos em Santa Catarina-SC, para a empresa de navegação Bom Jesus.
É bom lembrar que por pouco a cidade de Breves deixou de ter uma Agência da Capitania dos Portos, cujo terreno para sua sede chegou a ser doado pela Prefeitura e, na ocasião, tinha como Prefeito o armador Luiz Rebelo, presidente do Grupo Bom Jesus, que, por sinal, é também Amigo da Marinha, gozando de bom conceito junto as Autoridades Navais.
Grandes Comboios Fluviais cruzando os Estreitos de Breves
Grandes comboios fluviais, com até 40 mil toneladas, continuam cruzando os Estreitos de Breves, sem problemas de segurança, graças aos estudos antecipados e o cumprimento regular das recomendações da Autoridade Marítima, isto no transporte de grãos para exportações através do porto de Vila do Conde, Sempre é bom recordar o que nessa rota já aconteceu há alguns anos passados, quando uma Corveta da Marinha abalroou com o navio misto de cargas e passageiros “Leopoldo Peres” da ENASA, com mais de 300 pessoas a bordo, foi ao fundo. Por um verdadeiro milagre, sem nenhuma vítima. Isto durante a noite.
Pedral do Lourenço continua só na promessa
Um problema que vem se arrastando por muitos anos é a Derrocagem do Pedral do Lourenço, seguida de balizamento e sinalização da hidrovia do Tocantins, para permitir a livre navegação durante o ano todo. Tudo continua só na promessa. O DNIT, na verdade, é o maior responsável por tanta demora, prejudicando seriamente a região. É oportuno lembrar as palavras do deputado Italo Mácola, grande defensor das boas causas: “Quem não quer fazer cria um fato novo”.
Exportação de filé de Piramutaba já proporcionou muitas divisas
Muita gente não sabe, mas há alguns anos passados, no auge da pesca de Piramutaba, o filé dessa espécie era exportado em grande escala para os Estados Unidos, muito especialmente para Miami, enquanto isto, as cabeças seguiam para Fortaleza-CE, para serem aproveitadas como isca na captura de Lagostas em alto-mar por diversas empresas industriais de pesca, que mantinham em Belém grande número de barcos pesqueiros.
MARESIAS
A Polícia Hidroviária Federal foi mais “um sonho de uma noite de verão…”. O projeto, pelo que se observa, foi por água abaixo. Nada mais se falou sobre o mesmo…
As empresas de navegação fluviais que, por conta do problema do coronavírus, foram obrigadas a suspender as suas viagens, aguardam também ajuda do Governo.
Daqueles Terminais anunciados pelo DNIT, a sua grande maioria, ficou no meio do caminho, entre outros o de Abaetetuba, que contaria, inclusive, com uma câmara frigorífica.
Só mesmo em Belém… diversos navios fluviais convencionais continuam se acabando pouco a pouco na lama, entre eles um que pertence ao Governo do Estado. Triste.
Os habitantes da Ilha de Mosqueiro até hoje esperam a linha fluvial prometida, que até agora não aconteceu. Um robusto mosqueirense falou ao colunista que “a resposta virá em outubro”.
A área que dá acesso ao Terminal Petroquímico de Miramar da CDP-Companhia Docas do Pará, já está dificultando as manobras para atracação. Dragagem urgente!
A Aliança Logística e Navegação vem liderando o transporte de cargas na rota da cabotagem, com escala regular no porto de Vila do Conde, com seus porta-contêineres.
Tem gente no setor afirmando que o “CASARÃO” vai balançar com possíveis mudanças, isso se ainda não aconteceu. Tudo hoje é possível na área Federal. Eu volto.
A Cábrea “Rio Branco” que passou longos anos ociosa no cais do porto quando pertencia a CDP, hoje operando em parceria Manobrasso/Reicon, está ganhando novos contratos.
Hoje o Terminal da REICON movimenta um grande número de contêineres, na sua grande maioria de importantes grupos multinacionais. Isto é muito bom.
A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental-CPAOR mantém sua Força-Tarefa sempre em ação, com bordejo pelas proximidades de Belém, para coibir infrações. Parceria com a ARCON.
Agora são quatro portos à venda no litoral de Belém, um deles com calado para receber embarcações de grande porte, com Armazém e tudo o mais. Só falta os interessados… (AS).
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