Operações no sistema SHIP(TO)SHIP estão aumentando consideravelmente na Amazônia Oriental

Observa-se no setor que as operações SHIP(TO)SHIP estão aumentando consideravelmente na Amazônia Oriental. As empresas especializadas nesse tipo de serviço estão muito bem aparelhadas, inclusive com pessoal especializado, oferecendo o melhor possível, entre outras destacamos a Mega Logística e a Matapi, que estão presentes em Vila do Conde, Belém, Outeiro, Santarém e Santana-AP, com possibilidade de chegarem futuramente em São Luís-MA e Fortaleza-CE.
A foto que hoje publicamos é para os leitores que desconhecem a modalidade desse tipo de operação, ou seja, de embarcação para embarcação. (Foto: Luis Celso).

Navio-Auxiliar “Pará” do GPNN foi antes do turismo fluvial

Muita gente não sabe que o Navio-Auxiliar “Pará”, que hoje faz parte da Força-Tarefa do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, do Comando do 4º Distrito Naval e que vem tendo um extraordinário desempenho, totalmente adaptado, prestando relevantes serviços sociais em diversas direções da Amazônia Oriental, antes pertenceu a ENASA, e atuava no turismo fluvial até Manaus, doado posteriormente para a Marinha do Brasil.
Esse bi-casco, que é considerado de grande porte, fez parte de uma série de 2 construídos no Rio de Janeiro pelo Estaleiro Inconav/MacLaren. O seu irmão gêmeo, o “Amazonas”, arrematado pela Reicon em leilão público, encontra-se encostado em Manaus em operar.

Numa iniciativa brilhante o Grupo Santos Brasil busca o melhor para seus clientes

O TECON/CONVICON do Grupo Santos Brasil, que funciona no porto de Vila do Conde em Barcarena, hoje muito bem aparelhado, operando com equipamentos modernos, vem aumentando consideravelmente a sua movimentação de contêineres, tanto com cargas importadas como exportadas, procurando sempre oferecer o melhor aos seus clientes, como aconteceu recentemente com o produto da EMAPA, fornecedora de piso de madeira para o mercado americano. Como se sabe, o referido produto, agora com a nova estratégia, agilizou a operação do mesmo, iniciativa que vem consignando muitos elogios. É oportuno dizer que o TECON de Vila do Conde vem contribuindo bastante para o desenvolvimento do Pará.

Terminais Fluviais serão construídos pelo Governo do Estado

Causou grande satisfação no setor o anúncio do Governo do Estado do Pará, através da CPH-Companhia de Portos e Hidrovias a construção de diversos Terminais Fluviais em cidades interioranas, com destaque para o da cidade de Santarém, que segundo foi afirmado, será muito especial, para poder atender a demanda de embarcações de cargas e passageiros que cresce cada vez mais.
Como se sabe, a Capitania de Santarém é hoje uma das mais movimentadas da região, com o número muito expressivo de embarcações de cargas e passageiros registradas, necessitando, portanto, de um Terminal à altura de suas necessidades.

Muita gente não sabe no setor que o armador e empresário Relton Osvaldo Pinto, “Cap” do Grupo Atlântica Matapi, foi homenageado há alguns anos passados pelo Governo do Japão. O imperador Akihito e a imperatriz Michiko, deram um bordejo pelas proximidades de Belém na lancha executiva deste armador, levando as melhores impressões quando da sua visita ao Pará.

MARESIAS

Nos anos 70 a Marinha Mercante Brasileira contava com mais de 500 navios, que operavam na rota de longo curso e de cabotagem, inclusive aqui na Amazônia, onde funcionava uma empresa de longo curso em Belém e outra em Manaus.

Por uma coincidência, um outro Ricardo assumiu o Comando do NT “Dragão do Mar”, em substituição ao CLC Ricardo Monteiro, ambos do Quadro Efetivo da Transpetro, subsidiária de transportes marítimos da Petrobras. Boa sorte.

Agora a Santos Brasil e a EMAPA, juntas estão desenvolvendo uma solução logística, aproveitando o potencial fluvial da região norte. A carga de madeira que levava 7 dias para chegar ao TECON, agora chega em 60 horas.

O exportador, através do porto de Vila do Conde, reduziu custos, ganhou tempo e segurança e o meio ambiente também foi beneficiado com a suspensão do uso de caminhões utilizados no referido transporte. Por tudo, nota 10.

Os catamarãs construídos em Belém para o Governo do Estado de São Paulo, que fazem a rota Santos/Guarujá/Santos, continuam consignando os melhores elogios, não só pelo conforto que oferecem aos passageiros, mas também pela total segurança.

Hoje apenas uma empresa de cabotagem está escalando regularmente no porto de Vila do Conde, trata-se da Aliança Navegação e Logística. A grande maioria dois navios que hoje cruzam o rio Amazonas até Manaus pertence a empresas estrangeiras.

A HENVIL Transportes, que solucionou todo o problema de transportes fluviais para região do Marajó, sem alardes, vem em breve com novidades, ou seja, assim que a situação voltar à normalidade no setor. Vai ser muito bom. Anotem.

A CDP-Companhia Docas do Pará, numa iniciativa muito elogiável, porém contrariando alguns, vem procurando poupar os servidores que estão na área de risco, afastados de suas funções durante o tempo necessário. Seguro morreu de velho.

Continua confirmada a privatização da CODESA-Companhia Docas do Estado do Espírito Santo, que deverá acontecer neste semestre. Dizem, não sei, que existe pelo menos três grandes grupos interessados, já que se trata de uma empresa muito bem organizada. (AS).