Um dos Grupos que mais está crescendo na Amazônia, trata-se do MEGA, voltado para diversos segmentos ligados ao setor, com destaque mais recente nas operações fluviais, marítimas e portuárias, ganhando novos mercados pela excelência do seu trabalho.
Capitaneado pelo conceituado empresário e armador economista Eduardo Carvalho, por sinal uma das cabeças mais iluminadas do setor, com elogios inclusive de altas patentes da nossa Marinha, conforme já informamos anteriormente, marcou também o seu extraordinário trabalho como presidente do SINDARPA, bem como da nossa SOAMAR – Belém. (Foto: arquivo da coluna).
Na Amazônia está a maior Zona de Praticagem com 1.300 milhas náuticas
Muita gente não sabe, mas a ZP-1 (Zona de Praticagem do Rio Amazonas), hoje distribuída em oito empresas, segundo reportagem da Revista Rumos Práticos, é a maior do mundo, demandando os portos ou terminais de Santana-AP, Munguba-PA, Santarém-PA, Juruti-PA e Itacoatiara-AM, com atuação de perto de 90 Práticos, dá mais elevada qualificação.
Aliás, sempre é bom lembrar a significativa frase do atual presidente do CONAPRA – Conselho Nacional de Praticagem: “Na Amazônia os rios comandam as vidas das pessoas”. Ele que há mais de 20 anos vem cruzando toda área de Jurisdição desta importantíssima Zona de Praticagem.
Brevemente teremos leilão de algumas áreas da CDP
Dentro em breve serão conhecidas as áreas que pertencem à CDP – Companhia Docas do Pará, que serão levadas a leilão. Com certeza estará também o Terminal SOTAVE, localizado na Ilha do Outeiro, cujo calado permite atracação de navios de até 70 mil toneladas. Nesse Terminal as operações só poderão ser realizadas no sistema Ship-To-Ship, como, aliás, já aconteceu por muitas vezes, sem nenhum problema. Das vezes anteriores, não teve interessados na aquisição desse Terminal, mas com certeza da próxima será ao contrário. Resta aguardar a realização do referido leilão, cuja data será anunciada pelo Ministério da Infraestrutura.
WILSON SONS mantém o selo de Maior Operador de Rebocadores Portuários
Uma das empresas ligadas ao setor, a WILSON SONS, foi a primeira a movimentar contêineres em nossa capital, quando inclusive agenciada pela CONSULMAR. Hoje presente no porto de Vila Conde, movimenta também rebocadores da sua frota nas operações portuárias e outros serviços especiais.
Trata-se de um poderoso Grupo, atuando em vários segmentos, mantendo também em Guarujá-SP um estaleiro especializado na construção de rebocadores azimutais, ostentando também o selo de Maior Operador de Rebocadores Portuários no Brasil.
Cabotagem vai atingir ainda mais o modal rodoviário
A importação de navios destinados à navegação de cabotagem, vai atingir seriamente o modal rodoviário, que hoje lidera o transporte de cargas em todas as direções do país. Com aprovação do Programa BR do Mar, um expressivo número de caminhões ficará sem mercado, podendo gerar até mesmo uma GREVE nacional.
Na direção da Amazônia até Manaus, as empresas Aliança e Mercosul Lines já estão dominando o transporte, a primeira, inclusive, no sistema porta-a-porta, utilizado na distribuição de contêineres para algumas localidades, como por exemplo para Macapá.
MARESIAS
O Presidente do CONAPRA, Ricardo Falcão, uma das grandes expressões do setor, por sinal Prático do Rio Amazonas e vice-presidente da Associação Internacional de Práticos Marítimos (IMPA), está muito bem afinado com o ministro Tarcísio Gomes de Freitas. Muito bom. Aliás, o trabalho desse Ministro vem sendo muito elogiado.
Muita gente não sabe, mas a nossa Praticagem da Barra é uma das mais antigas do Brasil. Tem um conceito muito especial junto à Marinha do Brasil, inclusive os embarques dos seus Práticos para manobrar os navios que demandavam o porto de Belém era feito em mar aberto através de reboque movido a remo de faia.
Na capital amazonense, hoje estão em atividade diversas empresas de navegação fluvial especializadas para o transporte de derivados de petróleo, que regularmente atendem os altos rios da Amazônia Ocidental. Ainda recentemente foi lançada uma nova embarcação especializada para esse transporte, de grande tonelagem.
Dois jovens que muito estão se destacando no setor, são esses: Thiago e Lucas Pinto, ambos pertencem a Cúpula do Grupo Atlântica Matapi, que hoje está com as suas atividades diversificadas, crescendo cada vez mais, inclusive nas operações fluviais, marítimas e portuárias. Não poderia ser ao contrário. Filho de peixe…
Belém Porto Futuro, com certeza a partir do próximo ano deverá ser a maior atração turística da nossa capital. A abertura da Janela para a Guajará e outros importantes investimentos, com certeza serão o “Point Chic” da cidade, uma iniciativa genial do nosso grande Governador Helder Barbalho. Que bom será.
Pelo que se observa no setor, a atual Diretoria da CDP – Companhia Docas do Pará, pouco a pouco, sem alardes vem realizando dentro do possível um bom trabalho, haja vista o lucro proporcionado no presente exercício, Isto é coisa nova, que poucas vezes aconteceu. Tem umas “coisinhas” porém, que precisam ser eliminadas.
Não está sendo nada cordial o relacionamento da atual Diretoria da Transpetro, empresa subsidiária de transportes marítimos da Petrobras, no momento. Está existindo uma contrariedade geral, inclusive, por parte dos marítimos, tendo em vista o anúncio de algumas medidas prejudiciais à categoria. Triste.
Agora sim. O Ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas confirmou a privatização de diversas Companhias Docas. Apenas duas deverão ser estadualizadas, Isso poderá acontecer logo no primeiro semestre do próximo ano, se não acontecer um acidente de percurso. Eu vou, mas eu volto ao assunto.
Pelo que se observa, num futuro próximo Belém não terá mais um Porto Público para operações de navios de grande porte. Recordamos que há alguns anos passados chegavam a operar no mesmo, simultaneamente, cerca de oito unidades de cabotagem e longo curso. Felizmente, existe Vila do Conde, que cada vez mais aumenta a sua movimentação. (AS).
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