Acompanhe a terceira matéria da série de reportagens sobre o desenvolvimento de obras em todas as regiões de Integração do Estado
Giovanna Abreu (SECOM)
Por meio da Companhia de Portos e Hidrovias (CPH), o Governo do Estado investe na infraestrutura da malha hidroviária paraense. Nesta terceira matéria, de uma série de reportagens, sobre o desenvolvimento de obras estaduais, o leitor saberá mais sobre os serviços de ampliação e modernização nos equipamentos públicos fluviais, o que inclui investimentos da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e da Secretaria de Estado de Cultura (Secult).
A construção e a reconstrução de terminais hidroviários de passageiros são investimentos prioritários da CPH. Na região do Baixo Amazonas, no oeste do estado, a Companhia já entregou os terminais hidroviários de Terra Santa, Faro, Prainha, Curuá, Almeirim, e em junho, inaugura o terminal de Santana do Tapará, distrito de Santarém. E até o final do ano, a CPH deve entregar o terminal de Santarém, já considerado o mais moderno do País. Na mesma região, a CPH reconstrói e readequa os terminais de Óbidos, Monte Alegre e Alenquer.
Por conta do trabalho, o engenheiro Josenildo Santos precisa se deslocar da capital, Belém, para outros municípios paraenses em que o acesso principal ainda é por via fluvial. Ele ressalta a importância dos investimentos.
“O governo está olhando para a população de municípios que muitas vezes utilizam mais o deslocamento hidroviário do que o rodoviário e precisam de melhorias estruturais para o fluxo de pessoas e cargas”, disse o engenheiro Josenildo Santos.
O presidente da CPH, Abraão Benassuly, reitera que os rios são as ruas em muitas regiões do Pará e as obras, a exemplo do terminal de Santarém, são estratégicas, por receberem embarcações de várias regiões do Estado. “A construção e reconstrução desses portos representa conforto, segurança, e autoestima para o usuário que embarca e desembarca nessas regiões. Além disso, os terminais também trazem desenvolvimento econômico e social, já que potencializam o turismo e ajudam a escoar a produção dessas cidades”, destacou ele.
De acordo com o levantamento realizado pela Companhia, dos 144 municípios paraenses, 50,3% são atendidos pelo modal hidroviário, e 25% deles, ou seja, 31 municípios dependem dos rios para o transporte de pessoas e cargas. Neste contexto, a CPH já construiu ou reconstruiu terminais nos municípios de Belém, Barcarena, Gurupá, São Sebastião da Boa Vista, Porto de Moz, Itaituba e Limoeiro do Ajuru.
Ilha do Marajó
A Companhia de Portos Hidroviários tem elaborado projetos de reconstrução e adequação da infraestrutura hidroviária no Arquipélago do Marajó. Até o momento, os municípios autorizados com as obras foram Breves, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras, Soure, Portel, Cachoeira do Arari, Curralinho, Afuá e Santa Cruz do Arari.
O terminal de Anajás já está com projeto pronto, já os de Bagre, Chaves e Salvaterra estão em fase de conclusão dos projetos. Ressalta-se que os terminais de Gurupá e São Sebastião da Boa Vista já haviam sido reconstruídos.
A professora Délcia Pombo, moradora do Arquipélago do Marajó, realiza o deslocamento para Belém, semanalmente, por compromissos profissionais e acadêmicos, e reforça a necessidade das obras para a melhor logística hidroviária da região.
“Vivemos cercados de água e precisamos do transporte fluvial para todos os nossos deslocamentos. Muito nos engrandece que o Governo invista no suporte para garantir estrutura e acessibilidade para o nosso ir e vir. É uma necessidade do povo marajoara contar com terminais que assegurem maior mobilidade e segurança”, afirma a professora.
Outros investimentos
No município de Maracanã, além do trapiche e mercado de peixe, o governo estadual vai construir o terminal hidroviário turístico da Ilha de Algodoal, com recursos assegurados pela Caixa Econômica Federal.
No sul do Pará, a CPH construirá o terminal hidroviário turístico de Conceição do Araguaia, que está em fase de elaboração do projeto executivo, enquanto na Região do Xingu será construído o terminal de Senador José Porfírio, também em fase de elaboração de projeto executivo.
A Região de Integração Tocantins também será beneficiada com os terminais de Mocajuba e Acará, igualmente em elaboração do projeto executivo, enquanto os terminais de Icoaraci e Curuçambá, na Região Metropolitana de Belém, aguardam licitação.
Por Portal da Navegação, via AGÊNCIA PARÁ.
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