O equipamento registra automaticamente o fluxo e o refluxo das marés. Os dados ajudam o estudo, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, ampliou as janelas de passagem para navios mais carregados na entrada do rio Amazonas no trecho lamoso e raso de 32 quilômetros conhecido como “barra norte”. O equipamento, importado da Europa, é um dos investimentos da Praticagem do Amapá na área de atuação, que se estende até Itacoatiara (AM).
A praticagem também colabora com a Marinha fazendo a sondagem regular da profundidade dos rios que compõem a Bacia Amazônica Oriental. É um trabalho que evita encalhes onde bancos de areia se deslocam frequentemente sob as águas. Além disso, permite que embarcações possam transportar mais carga.
“Toda a Praticagem do Brasil faz pesados investimentos que conciliam uma navegação segura com eficiência e produtividade. Isso é possível porque a Marinha tornou a praticagem uma atividade privada nos anos 1960”, lembra o presidente da Praticagem do Brasil, Ricardo Falcão, prático na Amazônia há mais de 20 anos.
Cerimônia Militar alusiva à Batalha Naval do Riachuelo ainda em destaque
A coluna publica hoje mais três fotos da cerimônia comemorativa ao 156° Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo. A Data Magna da Marinha do Brasil, que tem como lema atual da campanha “Minha, Sua, Nossa Marinha”, representa através do slogan, a presença da Marinha na vida de cada um dos brasileiros, garantindo a soberania nacional.
O Comandante do 4º Distrito Naval, o Vice-Almirante Valter Citavicius Filho, presidiu a cerimônia que agraciou diversas pérsonalidades civis e militares, na última sexta, 11, na Base Naval de Val-de-Cans, em Belém.
Mares & Rios
Valdir Andrade Santos, condecorado no Rio de Janeiro com a Medalha do Mérito Naval, foi o primeiro Delegado da Delegacia Fluvial de Santarém, em 1986. Na época, era Oficial da Marinha do Brasil no posto de Capitão-Tenente.
A Diretoria de Portos e Costas (DPC) montou um Grupo de Trabalho para realizar um estudo técnico e jurídico para analisar a possibilidade de liberação de um novo grupo de aquaviários: Capitães de Manobra em operação de atracação/desatracação de navios em terminais fora de uma Zona de Praticagem.
Na quarta passada, ocorreu, no Centro de Instrução “Almirante Brás de Aguiar” (CIABA), a cerimônia de conclusão da primeira turma de 2021 do Curso de Aperfeiçoamento para Oficial de Máquinas (APMA/2021). Foram 40 alunos (36 homens e 4 mulheres) que ascenderam ao posto de 1º Oficial de Máquinas e vão exercer atribuições de Subchefe e Chefe de Máquinas. A turma recebeu o nome de “Professor Paulo Vitor Zigmatas”, homenagem ao docente decano que por mais de 40 anos foi instrutor no CIABA e faleceu, no início deste ano, por complicações causadas pela Covid-19.
Foi realizado o voo de aceitação final e entrega pela empresa Leonardo UK LTDA à Marinha do Brasil da ANV N-4003. Nessa ocasião, o Setor do Material, por intermédio da Diretoria de Aeronáutica da Marinha, retornou a aeronave, agora modernizada, para o Comando da Força Aeronaval.
O Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1) passa a dispor de quatro aeronaves Wild Lynx. O Esquadrão ainda deve receber mais quatro helicópteros, passando a operar com inventário de oito aeronaves modernizadas MK-21B.
Uma notícia legal chega a esta coluna! A sorveteria Chamego, que relembramos na semana passada, foi a primeira de Belém e funcionava no extinto Galpão “Mosqueiro e Soure”. Era de propriedade do Capitão Antônio Lemos, comandante dos navios da Enade. Pois bem, a Chamego funciona até hoje. Quem quiser recordar, fica na Senador Lemos, 4173, bairro da Sacramenta. (LOP).
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