Navio estava atracado no berço externo do píer
Mais um grande navio do segmento de granéis líquidos operou no Porto de Paranaguá nesta semana. Atracado no píer privativo da Cattalini Terminais Marítimos, o Hafnia Guangzhou descarregou óleo diesel vindo dos Estados Unidos. A embarcação de bandeira maltesa tem 228,39 metros de comprimento (LOA) e 38,04 metros de largura (boca). É a manutenção da infraestrutura marítima, como explica o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, que permite que os portos de Paranaguá e Antonina possam receber navios maiores e funcionar com plena capacidade operacional e segurança.
“Tanto nós, da Autoridade Portuária, quanto os terminais privados investimos permanentemente em dragagem, sinalização náutica, e demais obras e tecnologias necessárias que os portos paranaenses possam seguir gerando divisas, renda e trabalho com operações seguras e de qualidade operacional”, afirma.
Segundo a Cattalini, o navio estava atracado no berço externo do píer e é maior que o “Cielo Rosso”, recebido no último mês de maio, com 228 metros de comprimento (LOA). “Em média, os navios regularmente recebidos têm entre 147 e 195 metros de comprimento, mas o píer privativo está preparado para embarcações de até 229 metros”, informa a empresa.
O navio atracou na última terça-feira, 13, e zarpou no final da tarde de quinta-feira, 15.
GIGANTES
Os maiores navios que chegaram ao Porto de Paranaguá para carregar granéis sólidos de exportação têm 292 metros de comprimento (LOA) e 45 metros de largura (boca) – Pacific Myra, no último mês de abril; E.R Bayonne, em julho de 2020, e Pacific South, em junho do ano passado.
De carga geral, segundo a Diretoria de Operações da Portos do Paraná, o maior navio que opera pelo Porto de Paranaguá é o Glovis Solomon, com 232,39 metros.
O maior de fertilizante a atracar e descarregar foi o Tramp Lady, de 225 metros, recebido no dia 29 de janeiro. A embarcação abriu oportunidade para fazer o retorno ao Exterior levando granéis de exportação, já que tem as dimensões dos navios que regularmente operam com soja, milho, farelo e açucar.
CONTEINEROS
O maior navio de contêineres a atracar no Porto de Paranaguá foi Hyundai Loyalty, em maio de 2018, de 339,62 metros de comprimento e 45,6 metros de largura, mas com capacidade de carga para 8.600 TEUs (unidade específica para unidades de contêineres).
No ano passado, também entre os maiores navios, foram recebidos, em junho, o MOL Beauty e o MOL Beacon, ambos com 336,9 metros de comprimento e 48,3 metros de largura e capacidade para 10 mil TEUs
Entre aqueles com maior capacidade de carga do segmento a operar no Porto de Paranaguá está o Kota Pusaka (outubro de 2020), medindo 330 metros de comprimento com 48,2 metros de largura, com capacidade de carregar 11.923 unidades de contêineres (TEUs).
Com essas mesmas dimensões ainda operam em Paranaguá os conteineiros Kota Pemimpin, Seaspan Harrier, Seaspan Osprey, Paranagua Express, e Montevideo Express.
O terminal de contêineres do Porto de Paranaguá, operado pela empresa TCP, está localizado em posição geograficamente privilegiada, no centro do principal eixo logístico de entradas e saídas de cargas do País.
A empresa já tem autorização para operação de navios New Panamax (368m x 52m), sendo o primeiro terminal do Brasil com essa permissão.
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