Um grupo de 11 ribeirinhos, sendo seis crianças, foi resgatado pela Praticagem do Amapá na noite de 19 de julho. Eles estavam em uma rabeta que ficou sem combustível e à deriva no Rio Amazonas, na altura da cidade de Itacoatiara (AM).
Dois barcos ignoraram o socorro antes de uma das passageiras ligar pedindo ajuda. Naquele momento, um temporal se formava nas imediações e o desespero já tomava conta do grupo. Não havia coletes salva-vidas disponíveis.
A lancha de praticagem Evandro Rebello, da cooperativa Radar, se dirigiu imediatamente ao local, com o marinheiro Alexandre a bordo. Durante o trajeto, solicitou que três balsas que subiam o rio acionassem os seus holofotes. A embarcação mais à frente conseguiu avistar a rabeta, que foi rebocada pela lancha da praticagem.
– Graças a Deus a praticagem chegou a tempo – disse uma das passageiras ao desembarcar em segurança.
Cooperar com ações de busca e salvamento é um dever de todo homem do mar e uma obrigação da praticagem estabelecida nas Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem (NORMAM-12/DPC).
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