A marcação do nível do rio Madeira na sexta-feira (13), pela manhã, apontava 3,31 metros, em Porto Velho. Durante a semana, as autoridades fluviais anunciaram a proibição da navegação noturna devido ao surgimento de pedrais e bancos de areia.
A medida foi tomada depois que uma embarcação carregada de alimentos virou, próximo à comunidade de Catarina, causando grande perda da carga.
Um dos trechos críticos de navegação fica na comunidade Curicacas, entre os distritos de São Carlos e Nazaré, no Baixo Madeira. Com o assoreamento do leito do rio surgem bancos de areia e no único canal passa apenas uma embarcação de cada vez. Além dos transtornos, os riscos são grandes de ocorrências de encalhes ou naufrágios.
O transporte de passageiros também foi afetado pela mudança de horários que deixaram as viagens mais demoradas. As saídas dos barcos recreios comumente ocorrem às quartas e sábados. Outro complicador é que a plataforma flutuante de embarque no Porto do Cai n’Água está interditada devido a danos causados.
Os embarques vêm ocorrendo de forma provisória num porto particular no setor Belmont.
Os capitães das embarcações também reclamam da fumaça. A enorme quantidade de queimadas que estão ocorrendo em Rondônia atrapalha a visibilidade e eleva os riscos de acidentes para a navegação até mesmo durante o dia.
Por Portal da Navegação, via Diário da Amazônia.
Notícias relacionadas
-
Governo do AM vai selecionar barcos que poderão transportar passageiros.
-
Acesso à educação em Rondônia é ampliado com mais uma entrega de embarcações para estudantes ribeirinhos.
-
Pará – Em seis meses de instalação, Base Candiru apreendeu mais de 200kg de drogas e fez 30 mil abordagens nos rios de Óbidos.
-
Novo Píer flutuante no Brasil – Grupo Chibatão se antecede e inicia parceria com a Marinha.
-
Defesa Civil leva hipoclorito de sódio para comunidades ribeirinhas.