Embarcação não operava há mais 10 anos por problemas estruturais e de manutenção. Veículo conta com aparato para média e alta complexidade.
Parada desde 2009 após problemas estruturais e de manutenção, retornou aos atendimentos fluviais nesta quarta-feira (8) a ambulancha do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) do Amapá. A embarcação funcionará como reforço na saúde especializada em 58 comunidades ribeirinhas do estado e interior do Pará.
O veículo conta com recursos de alta e média complexidade e pode funcionar como uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Fluvial. Assim como os veículos terrestres, o acionamento é a partir do número 192
A equipe de médicos e enfermeiros do Samu Amapá foi capacitada para atuar nos serviços dentro da ambulancha que contemplam as áreas clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica e psiquiátrica.
“Vivemos numa região que requer atenção especial aos povos ribeirinhos. Vai reforçar, com maior agilidade e em tempo hábil, as estratégias de atenção à saúde e segurança dessas comunidades”, declarou o governador Waldez Góes.
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Ambulancha é equipada para atuar como UTI fluvial — Foto: GEA/Divulgação
Além de ampliar o atendimento em comunidades isoladas e sem acesso terrestre, a “ambulancha” dará agilidade ao socorro, principalmente em função da autonomia que pode chegar a 10 horas de navegação. Foram investidos R$ 400 mil de recursos do governo do Amapá nas adaptações.
“A atenção aos moradores tradicionais do Amapá, os ribeirinhos, é a consolidação do serviço de urgência de emergência para quem precisa. É fundamental incluir toda a população dentro da assistência à saúde. O serviço será expandido de acordo com as necessidades”, disse o secretário de saúde do Estado, Juan Mendes.
A embarcação foi batizada com o nome do coronel Ademar Rodrigues dos Anjos, ex-diretor geral do Samu, que morreu de Covid-19 no ano passado. A família e colegas dele estiveram na entrega da ambulancha, ocorrida em Santana.
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Secretário de Saúde Juan Mendes, prefeito de Santana Bala Rocha e o governador Waldez Góes — Foto: GEA/Divulgação
Falhas na manutenção
Em 2016, a Controladoria Geral da União (CGU) identificou que o Estado recebeu R$ 3,5 milhões entre 2007 e 2014 para manutenção de rotina da embarcação. Nesse período, o governo federal não sabia que o veículo estava parado. Depois do relatório da CGU, a ambulancha foi descredenciada e retirada do sistema do Ministério da Saúde.
Por Portal da Navegação, via g1 AP — Macapá
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