NAVEGAÇÃO EM FOCO – Mega Logística realiza primeiro embarque de soja

A Mega logística Serviços Portuários, que tem como Presidente o dinâmico empresário Eduardo Carvalho, e como Consultor de Planejamento e Navegação, o Comandante Alexandre Santiago, realizou o primeiro embarque de soja da safra de 2022 no sistema de transbordo flutuante de grãos no quadro de bóias na área do Porto de Vila do Conde. Vale ressaltar que este é o 7º navio a operar no quadro de bóias. As manobras são realizadas pelos Práticos da ZP-03, das Empresas de Praticagem Barra do Pará e Pará River. O navio, do tipo Supramax, foi o M/V “Ever Reliance”, de bandeira do Panamá, com 190 metros de comprimento e 32 metros de boca. Ele tem capacidade para transportar 45 mil toneladas de carga.
Este tipo de operação só foi possível ser realizado após passar por um período de testes criteriosos coordenados pela Marinha do Brasil, tendo à frente a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, e deverá contribuir para o aumento de volume de carga embarcada nos portos do Arco Amazônico.
A Mega Logística já está tomando as providências necessárias para a operação do próximo navio, que está programado para dia 31 de janeiro, garantindo o segundo embarque de soja da safra neste ano.

RECORDAR É VIVER – Embarque de madeira em portos de Belém e Breves

O Navio Galina III operando no Porto da Robco em Breves

Até 2012, foram realizados grande volume de embarques de madeira industrializada em pacotes no Porto da Companhia Docas do Pará, em Belém. A produção era das serrarias de Breves, no Marajó, como Robco, Madenorte e Mainardi. Daqui, ganharam o rumo da Europeu, com destino aos portos de Leixões (Portugal); Santander, Marim e Vila Garcia (Espanha); Caen (França); e Flushing (Holanda).
O navio, primeiramente, operava no Porto de Belém e, em seguida, seguia viagem para completar a carga nos portos da cidade de Breves. Os embarques eram realizados com auxílio de empilhadeiras a diesel e chapas de aço, e transportavam, em média, 15 mil metros cúbicos de madeira serrada por viagem. Os navios eram operados pela Brisa Line, que tinha como sócios majoritários os espanhóis Juan Ferreira e Inácio Baquerizo, além de Sr. Boulhosa como gerente-geral da empresa em Belém. O responsável pelo embarque era o super cargo Comandante Luís Seixas.
A outra empresa que operava no segmento com a mesma rota e o mesmo volume de carga embarcada era a Paranav, que tinha como gerente-geral, em Belém, José Erivaldo e, como super cargo, a dupla Paulo e Nelson.

Em Mosqueiro

A nossa querida bucólica Ilha do Mosqueiro está muito bem no esporte e no social. Além do Juiz de Direito, Dr. José Torquato, estar apoiando eventos, agora o Desembargador e Imortal da Academia Paraense de Letras, Dr. Leonan Cruz, permite-se acompanhar os jogos do Pedreira Esporte Clube, o “gigante da Ilha”. Na foto, o Presidente do clube, Sandro Peralta, o pai dele, Chico Peralta, recepcionando o Magistrado no estádio “São Sebastião”, em Mosqueiro.

Mares & Rios

É lamentável o que está acontecendo no rio Tapajós. A água límpida e transparente está sendo invadida pelos dejetos das atividades ilegais promovidas pelos garimpos na cabeceira do rio. As belas praias, como Alter do Chão, estão sentindo as consequências.

Chega ao Colunista reclamações dos moradores de Outeiro, relacionadas à desorganização das balsas que estão operando na travessia do rio Maguari, depois que a ponte foi danificada. Segundo moradores, mesmo com enormes filas de carros, viagens são feitas com apenas três embarcados.

Entre os dias 31 de janeiro e 4 de fevereiro, vão ser realizados estudos de viabilidade técnica de atracação/desatracação de navios com 201.8 metros de comprimento no Terminal da Jari Celulose, em Porto Munguba, localizado no Rio Jari. As simulações serão realizadas no Instituto “Amigos do Mar” e na Capitania dos Portos do Rio de Janeiro/RJ. Na coluna do próximo domingo, voltaremos com mais detalhes.

Causou aflição ver passageiros de uma lancha da empresa Bom Jesus aguardando resgate na baía do Marajó na última terça. Felizmente, todas as 70 pessoas que estavam viajando para Ponta de Pedras, no Marajó, foram salvas. Parabéns ao comandante Josimar, da CAT Salmista, e tripulação por terem prestado socorro às vítimas, quando passavam pelo local. A Capitania dos Portos informou que vai investigar as causas do acidente.

Em virtude da falta de container para embarque de madeira industrializada pelo Porto de Vila do Conde, já se fala na volta do embarque de madeira em pacote, que irá voltar a ocorrer no Porto da Companhia Docas do Pará, em Belém. (LOP).