A gigante australiana do ramo da mineração, BHP Billiton, adquiriu, na semana passada, a Oz Mineralz e vai se instalar em Canaã dos Carajás em breve. De acordo com o site australiano de finanças Financial Review, a Oz aceitou a proposta de US$ 9,6 bilhões, algo em torno de R$ 34 bilhões, na maior compra feita pela mineradora australiana desde 2011.
A BHP, considerada a maior mineradora do mundo, fez a aquisição da OZ de olho no promissor mercado de cobre mundial. A OZ, que é a maior mineradora de cobre puro da ASX – bolsa de valores da Austrália – domina o mercado internacional e opera em Canaã dos Carajás desde 2019 e agora dará lugar à BHP.
Segundo o secretário de desenvolvimento econômico e mineração do Pará (SEDEME), José Fernando Gomes Jr., a BHP sinaliza uma proposta de ampliação de compra de ativos no Estado, gerando emprego e renda para a sociedade paraense e royalties para as prefeituras. “Além disso, a empresa australiana insere o estado do Pará no cenário mundial, atribuindo destaque em um momento de extrema importância, com alta das pautas de desenvolvimento e sustentabilidade do mercado, fruto de um trabalho articulado entre o governador Helder Barbalho e a Sedeme”, destaca o secretário.
A demanda por cobre deve aumentar muito à medida em que o mercado avance em carros elétricos, que necessitam de muito mais cobre do que um veículo tradicional. Além disso, a corrida do planeta por energias renováveis deve aumentar a demanda pelo metal.
Wilson Sons faz aporte em startup
A Wilson Sons adquiriu participação minoritária na Argonáutica Engenharia e Pesquisas, startup 100% brasileira que se destaca pelo desenvolvimento do ReDraft (sistema que calcula a folga dinâmica abaixo da quilha, com base nas características de cada navio e do canal de acesso, considerando ainda as condições ambientais do momento da manobra) e do MeDuSa (sistema que otimiza atracações e operações de cais, dando previsibilidade e segurança na amarração dos navios, especialmente em operações ship-to-ship).
Com o aporte financeiro, o primeiro do gênero recebido pela startup em sua história, o objetivo da Argonáutica é o de escalar seus produtos e negócios, aproveitando toda a expertise da Wilson Sons no setor marítimo e portuário nacional.
Por meio do sistema de calado dinâmico, a Argonáutica viabiliza, por exemplo, a atracação e desatracação de navios maiores, que transportam grandes volumes de cargas, aproveitando janelas de maré, vento e corrente de maneira dinâmica e oportuna.
Na Amazônia, a Argonáutica é a responsável pela implantação do calado dinâmico do Arco Lamoso da Barra Norte do Rio Amazonas, trabalho realizado em parceria com o Conselho Tecnico da Cooperativa Unipilot e que já esta possibilitando a passagem de navios com calado de 11,9 metros.
Com sede em São Paulo e mais de 180 projetos implementados, a Argonáutica foi fundada por quatro ex-estudantes de engenharia naval da Universidade de São Paulo (USP), que hoje são PhDs na área.
Mares & Rios
Hoje, o comandante do 4º Distrito Naval, vice-almirante Edgar, preside simpósio “A Economia Azul e os Desafios para a Amazônia Oriental”, realizado no auditório do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba).
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Como parte do compromisso diplomático da comitiva do Comando Militar do Norte em território Francês, a visitação ao Comando da Gendarmeria Francesa. Este órgão é responsável pela segurança pública na Guiana Francesa. Entre as atribuições estão o policiamento das zonas não urbanas, segurança de aeroportos e instalações militares. O general do Exército, Costa Neves, comandante do CMN, conheceu as instalações do Comando da Gendarmeria Francesa e trocou experiências. Uma integração necessária diante da segurança na faixa de fronteira entre Brasil e Guiana Francesa.
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O diretor-geral do Material da Marinha, almirante de esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes realizou, em 16 de novembro, na Escola de Guerra Naval (EGN), a abertura do Simpósio de Tecnologia da Informação e Comunicações da Marinha – INFORMAR 2022. O evento, cujo descerramento ocorreu no auditório Tamandaré, foi realizado em formato híbrido, com público presencial e com transmissão ao vivo por videoconferência durante três dias de programação.
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O prático da Bacia Amazônica, Alvim Spindola, reuniu-se com a equipe de operação portuária do terminal de grãos da Hermasa, no município de Itacoatiara, no Amazonas, para apresentação do novo modelo de atracação do porto que já conta, por exemplo, com a utilização dos novos cabos de polietileno de ultra alto peso molecular, mais leves e maleáveis.
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Spindola colocou a disposição da equipe da Hermasa o Conselho Técnico da Cooperativa para troca de experiências e informações que vão garantir segurança e rapidez nas operações no porto, sob a supervisão de Jander e Geilson, referências em operações portuárias.
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Quem comemorou idade nova, ontem (20), foi a querida amiga Carolina Rabelo que, este ano, deixou o serviço ativo no Comando Militar do Norte, onde fazia parte da equipe de comunicação social, e voltou a desempenhar a função de assessora de imprensa e jornalista na iniciativa privada. A coluna deseja felicitações (LOP).
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