Com 35 barcaças, a nova operação da Hidrovias do Brasil que recebeu autorização da Marinha transportará 70 mil toneladas de grãos
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A Hidrovias do Brasil colocará em operação nos próximos dias um mega comboio de barcaças, o maior a operar no país, com capacidade de aumentar em 40% o volume de grãos transportados pelos rios Tapajós, Amazonas e Pará, no Arco Norte, em relação ao esquema anterior.
Com 35 barcaças, dez a mais do que o comboio tradicional, a nova operação da Hidrovias do Brasil que recebeu autorização da Marinha transportará 70 mil toneladas de grãos, volume comparável à capacidade de um tradicional graneleiro do tipo panamax.
O destino do comboio, de 346 metros de comprimento e 75 metros de largura, será o porto na região de Barcarena (PA), que receberá as cargas procedentes do terminal de Itaituba (PA), onde os grãos chegam em caminhões, que trazem soja e milho de Mato Grosso principalmente.
A implantação do comboio maior de barcaças, que permite redução de aproximadamente 10% no combustível por tonelada movimentada e consequente diminuição na emissão de carbono, ocorre na medida em que a Hidrovias do Brasil se prepara para absorver a produção crescente de Mato Grosso.
“A nossa busca por melhoria contínua é incessante e a prova disso é esse projeto: desde o início das operações em navegação, em 2016, tivemos um crescimento em 118% no volume transportado por viagem e redução de 58% no custo operacional”, disse a vice-presidente de Operações da Hidrovias do Brasil, Gleize Gealh, em nota.
Além da Hidrovias do Brasil, outros operadores atuam na rota logística Itaituba-Barcarena, fundamental para o escoamento dos grãos na região Centro-Oeste.
A empresa citou estimativas que indicam que o Mato Grosso vai responder, até 2023, por quase 85 milhões de toneladas de exportações, volume que equivale às safras de soja e milho do Estado somadas, na última temporada.
A companhia ainda possui operações nos corredores logísticos do Norte do país e na hidrovia Paraguai-Paraná, bem como no Porto de Santos.
Por Portal da Navegação, via Forbes Brasil
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