Navio porta container Mercosul Itajaí

NAVEGAÇÃO EM FOCO – As consequências da grande seca do rio Amazonas

A análise do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), com base em medições da Agência Nacional de Águas (ANA), aponta para uma situação preocupante em diversos rios na região, com uma previsão pessimista para os próximos três meses.
Trechos de rios importantes, como o Negro e o Solimões, formadores do rio Amazonas, devem ter vazões abaixo da média histórica, além de outros igualmente cruciais, como Madeira, Juruá, Purus e Xingu.
Os bancos de areia, que a cada dia que passa ficam mais visíveis e extensos, devem aumentar de tamanho. Além da navegação, os desdobramentos podem ser sentidos na pesca, na agricultura e no equilíbrio ambiental.
A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas pede ações que regulem o modal fluvial no período da vazante, inclusive o G1 chegou a publicar, na ultima sexta-feira (29), que a cobrança estaria sendo realizada pelas Empresas de Praticagem das ZP- 01 e ZP-02, informação que não procede. A cobrança está sendo feita pelos Armadores (proprietários de navios) que transportam contêiner até Manaus.
A Empresa de Navegação Mercosul Line Informou que seus navios tiveram capacidades disponíveis impactadas de/para Manaus. Conforme Ata Notarial registrada eletronicamente sob nº 755.321 no Livro de Registro B do Registro de Títulos e Documentos da Comarca de Santos – SP, e com o objetivo de garantir um equilíbrio econômico que viabilize a manutenção das escalas em Manaus sem prejudicar a segurança da navegação, tripulação, meio ambiente e carga, torna-se necessária a revisão da Taxa da Seca, o equivalente a R$ 5.000,00 por TEU.
Navios Long-in continuam realizando as escalas em Manaus, porém com capacidade limitada. Considerando a atualização e piora no cenário, também realizou revisão dos valores do Adicional Temporário de Seca (ATS) para embarques de/para Manaus.

Círio Fluvial terá controle da Marinha

CMG Calfa e Contra-almirante Carlos Roberto que também estará presente no Círio Fluvial.

A primeira Romaria Fluvial foi realizada pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur) em 8 de outubro de 1986 e foi acompanhada por cerca de 30 barcos. O responsável pela iniciativa foi o presidente da Paratur à época, o historiador Carlos Rocque, e ganhou grande adesão do jornalista de A Província do Pará, Edvaldo Martins.
A direção da festa do Círio prontamente adicionou o cortejo fluvial à programação que tornou-se sucesso, e atualmente atrai centenas de embarcações à baía do Guajará.
Isso tem exigido um esforço hercúleo da Capitania dos Portos, responsável por promover uma procissão fluvial sem comprometer a segurança e o bom andamento da cerimônia do sábado, de Icoaraci até a escadinha da Estação das Docas, onde concentram-se milhares de pessoas.
Este ano, mantendo a tradição centenas de embarcações e milhares de fiéis estarão rendendo homenagens à Virgem em um enlevo de fé e adoração à Rainha das Águas, das Florestas e do Povo Amazônico. O responsável pelo planejamento da grande procissão será o Capitão dos Portos da Bacia Amazonas Oriental CMG Calfa.
A coluna “NAVEGAÇÃO EM FOCO” acredita que, assim como nos anos anteriores, teremos um Círio abençoado, por conta do planejamento das autoridades e na fé dos paraenses em realizar uma festa fraterna e cristã, digna da grandeza de Nossa Senhora de Nazaré.

Camisas Marajoara ganham mercado nacional

A principal costureira de Soure, Rosilda Maria (foto), dona da Lojinha da Mamãe, contratou 11 bordadeiras e cinco ajudantes de costura para dar conta de mais de mil pedidos só em setembro. São novos clientes que vivem em outras regiões do Brasil e até no exterior.
As tradicionais camisas com bordados da iconografia marajoara ganharam os corações de personalidades e autoridades Brasil afora. O presidente Lula e a esposa Janja levaram alguns modelos de presente, confeccionados por Rosilda.
O governador Helder Barbalho e a primeira-dama Daniele desfilarem no encontro da Cúpula Amazônia, em agosto, com as roupas marajoaras, ajudando a divulgar ainda mais a cultura local. Grifes dos shoppings da capital já encomendaram peças para exposição na vitrine.
O prefeito de Soure, Guto Gouvêa tem uma coleção de camisas. A prefeitura do Município fechou parceria com o Sebrae para qualificar novas costureiras com cursos práticos, a fim de atender a crescente demanda que gera emprego, renda e promove o Marajó e seu capital cultural e turístico.

MARES & RIOS

PORTO DA JARI

A Jari Celulose comunicou à Unipilot ZP 1 que, após um período de inatividade devido a problemas ocorridos no turbo gerador em julho de 2022, vai retomar as operações. A retomada das atividades não representa um alívio apenas para as famílias locais, mas também voltará a impulsionar a economia da região, reiniciando o ciclo de crescimento econômico. A nova diretoria da Jari tem dedicado esforços incansáveis para reabilitar a empresa, e estamos todos muito otimistas para reescrevermos um novo capítulo na história desta empresa tão vital para o Vale do Jari.
O primeiro embarque está previsto para novembro. Para assegurar a máxima segurança durante as operações de carregamento no Píer de Sal, a Jari Celulose, além de consultas a especialistas, decidiu contratar os serviços da Estuarium, uma empresa amplamente reconhecida em estudos portuários e geológicos, para performar o serviço de batimetria de toda a extensão da área do Píer de Sal e da Bacia de Evolução. Essa medida teve como objetivo garantir total segurança nas manobras de atracação e desatracação de navios neste píer.

CURSO

CMG Marcos Assim, aluno MN RM2 Kenedy e Diretor do SENAI Getúlio Vargas, Welson Corrêa.

Em parceria com o SENAI, o Centro de Intendência da Marinha em Belém (CeIMBe), que tem como comandante o CMG Marcos Assis, proporcionou qualificação profissional nos cursos de Pedreiros de Edificações e Operador de Empilhadeiras para 72 militares temporários (MN-RC e MN-RM2), além de outros militares de carreira, possibilitando melhores condições de ingresso no mercado de trabalho ao término do Serviço Militar Obrigatório, e contribuindo, também, para a melhoria da mão de obra nas Organizações Militares do Comando do 4º Distrito Naval, localizadas na região Metropolitana de Belém. No dia 25 de setembro de 2023, após os 4 meses de realização do curso nas instalações do CeIMBe, foi realizada a entrega dos certificados.

HELICÓPTEROS DA MARINHA

Dois helicópteros da Marinha vão intensificar as ações de combate aos focos de queimadas na região Metropolitana de Manaus. Os trabalhos realizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) agora terão auxílio de equipamentos bambi bucket, que são capazes de despejar cerca de 300 litros de água em cada sobrevoo. O anúncio da parceria com a Marinha foi feito, na manhã desta sexta-feira (29), pelo governador do estado, Wilson Lima. No início da tarde, duas aeronaves cedidas pela instituição chegaram à sede do CBMAM.

SECA NO AMAZONAS

A seca severa que atinge o Amazonas neste ano pode bater recorde e se estender até o mês de janeiro, segundo previsão do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao governo federal. A situação de diversos rios estratégicos para a região é crítica, com vazões (volumes) abaixo da média histórica. Diante desse cenário, o número de municípios afetados pela estiagem deve aumentar até o final do ano, impactando a navegação e o acesso à água, intensificando as queimadas e contribuindo com perdas na produção agrícola familiar. Só no Amazonas, o governo local estima que a população atingida chegue a 500 mil pessoas em outubro.

VIDA LONGA AO DOM

É com imensa alegria que a Coluna registra o nascimento, no último dia 29, do garotão Dom, ocorrido na cidade do Rio de Janeiro. Dom Rocha Martins é filho do Capitão de Fragata Fuzileiro Rocha Lima, comandante do 22º Batalhão de operações ribeirinhas e de sua esposa Ingrid Oliveira. O nascimento foi muito comemorado pelo casal, parentes e amigos, entre os quais, este colunista que deseja ao casal e ao Dom toda a felicidade do mundo.

MARÉ EM BELÉM

Ontem, por volta do meio dia, durante a preamar, quando a tábua de Belém DHN registrava uma altura de 3,6 m de altura, a água chegou ao nível do Porto (foto). Linda Imagem.