Sistema Transporte lamenta profundamente a perda de Meton Soares Júnior

Por mais de 65 anos, Meton teve a vida dedicada ao transporte aquaviário

O Sistema Transporte expressa profundo pesar pela perda de um dos seus vice-presidentes, Meton Soares Júnior. O notório representante do Transporte Aquaviário, Ferroviário e Aéreo da Confederação faleceu nesta segunda-feira (2/10).

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, sintetizou em poucas palavras o especial destaque e contribuição do parceiro da CNT. “Foi um grande exemplo de integridade e capacidade técnica. Nos deixa um legado de superação e esperança, além das significativas contribuições para os avanços da navegação no país”, ressaltou.

Transportador desde os 18 anos de idade, Meton dedicou-se ao transporte por mais de 65 anos, em especial ao transporte aquaviário. Durante sua trajetória, recebeu diversas homenagens. Uma delas foi o reconhecimento, em 2016, pela Antaq (Agência Nacional de Transporte Aquaviário) por sua contribuição ao setor. A homenagem aconteceu durante a cerimônia de entrega do Prêmio Antaq de Sustentabilidade Portuária, em Brasília, naquele ano.

Em 2013, representou a CNT na 102ª reunião da Organização Internacional do Trabalho OIT, em Genebra, na Suíça. Nesse mesmo ano, foi agraciado com a Medalha JK, comenda no grau Grã-Cruz (honraria máxima) concedida pela CNT, por seu destaque nos serviços prestados ao setor transportador.

No Sistema Transporte, além de vice-presidente, teve participação ativa como representante do aquaviário em diversos fóruns, simpósios, convenções, seminários, palestras, encontros de trabalho, conferências e congressos nacionais e internacionais.

Meton Soares Júnior foi testemunha da expansão do segmento aquaviário no Brasil a partir da década de 1960 e, também, das dificuldades vividas pelo modal na década de 1990, com a mudança de políticas e regras do setor, período em que optou pelo otimismo, acreditando que dias melhores viriam.

No início da carreira, fundou a Companhia de Navegação Marítima Netumar, da qual foi diretor-superintendente entre 1959 e 1993. Entre 1995 e 1998, esteve no time de frente da Renave (Empresa Brasileira de Reparos Navais). Atuou com consultoria empresarial, dada a sua vasta experiência no ramo. Também foi conselheiro na Fenavega (Federação Nacional de Empresas de Navegação Marítima, Fluvial, Lacustre e Tráfego Portuário) e na Associação Comercial do Rio de Janeiro, além da Confederação Nacional do Comércio.

Por Portal da Navegação, via Agência CNT Transporte Atual.