Ontem, foi realizada a última viagem teste com um navio de calado de 11,80 metros no canal do Curuá e pela passagem do Arco Lamoso, na Barra Norte do Rio Amazonas. A viagem ocorreu a bordo do navio M/V “Excelcior Diva””, que partiu do Porto de Santarém com uma carga de 50.000 toneladas de milho. Vale ressaltar que o navio deixou o porto com um calado de 11,85 metros para poder navegar com 11,80 metros na Barra Norte. Essa redução no calado se deve ao consumo do navio e à diferença de densidade entre a água doce e a água salgada.
A navegação foi conduzida pelos experientes Práticos da Bacia Amazônica, Alvim Spinola e Leandro Caiffa, que também fazem parte do Conselho Técnico da Cooperativa Unipilot. Eles estavam acompanhados pelo Capitão Tenente Adilson Toledo do CHN 4 e pelo Capitão de Corveta Germano Filho do Comando do 4° Distrito Naval. O navio estava sob o comando do Capitão Chinês Sai Yan Aung.
O relatório desta viagem será encaminhado para o Comando do 4° Distrito Naval, que, após a devida análise, poderá autorizar os próximos testes com calado de 11.85 metros. Isso será de grande importância, pois permitirá um aumento no volume de grãos embarcados nos portos do Arco Amazônico.
Acesso à Série B adiado
Foto 1 – Fernando Silva, Lucas Moura, Edilson Moura, Marco Antonio, Luiz Omar, Poliana Silva, Luan Moura e Branco.
Foto 2 – Emerson, Mário, Luiz Omar, Cel Adler e Santos Marques.
Foto 3 – Gen Wellington, Brigadeiro Nogueira e sua esposa Carla, Luiz Omar e Francisca Pinheiro, Vice-almirante Capistrano e sua esposa Elaine
Diante de uma torcida de quase 50 mil pessoas, o Paysandu sofreu uma derrota no jogo do último domingo. Com o resultado, a tão esperada ascensão para a Série B foi adiada para o próximo sábado, dia 7. No entanto, a Coluna Navegação em Foco marcou presença mais uma vez no estádio, oferecendo seu Camarote VIP e recebendo nossos queridos amigos e leitores.
MARES & RIOS
SECA NA AMAZÔNIA
Dentro da tradição regional, os períodos críticos de seca no Rio Amazonas costumam ocorrer em novembro e dezembro, sendo que dezembro também marca o início do período de cheia, que geralmente começa no final de novembro. No entanto, algo que tem chamado a atenção é que, no mês de outubro deste ano, já estamos testemunhando os primeiros sinais de repiquetes nos rios, especialmente no Solimões e no Madeira. Nessa época do ano, já é normal observar uma redução de 3 a 5 centímetros no nível dos rios por dia, mas este ano essa taxa está em uma média preocupante de 15 centímetros por dia.
Os repiquetes são eventos nos quais o rio interrompe temporariamente sua queda devido a um aumento repentino de chuva ou ao derretimento das geleiras dos Andes, resultando em um rápido aumento de cerca de 0,70 centímetros no seu nível. Depois, gradualmente, o nível volta a baixar até o início da cheia. É importante torcer para que esses repiquetes ocorram agora, como de costume, em meados de outubro, para que a bacia volte à sua normalidade.
A situação já levou à decretação de calamidade pública no Solimões e na cidade de Benjamim Constant, no Rio Amazonas. No entanto, o problema se estende à região do Tabocal, onde os navios de petróleo e container estão tendo dificuldades para chegar a Manaus, com um calado de apenas 8,50 metros, transportando apenas metade da carga. No Rio Madeira, o nível baixo impede a navegação das barcaças que transportam soja e milho de Porto Velho para carregar os navios nos terminais de Novo Remanso e Hermasa. O Terminal de Novo Remanso deve parar suas atividades devido à seca na Foz do Madeira, que já está com calado de 8,50 metros.
Santarém, que lidera em volume de grãos embarcados, também está começando a sentir os impactos da seca no Rio Tapajós. A maior parte desses grãos é transportada por barcaças a partir do Porto de Miritituba, na cidade de Itaituba. Devido ao nível baixo do rio, essas barcaças estão operando com apenas cerca de 35% de sua capacidade de transporte. O volume de embarques pode ser mantido em parte pelo transporte de soja e milho por caminhões, através da rodovia Cuiabá-Santarém.
FINAL DO SETEMBRO AMARELO
No sábado, 30 de setembro, a Praça Batista Campos em Belém testemunhou uma significativa mobilização social em prol da prevenção do suicídio, na 3ª Edição do Setembro Amarelo intitulada “Goldens pela Vida e Amigos”. O evento, que contou com a participação de diversas instituições, incluindo a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Secretaria da Saúde, reuniu um público diversificado e envolveu uma caminhada da Praça da República até a Praça Batista Campos, além de atividades como exposição de cães, campanha de vacinação, doação de pets, lanches compartilhados, brincadeiras infantis, palestras sobre valorização da vida e cinoterapia, destacando a importância de abordar abertamente questões de saúde mental e prevenção do suicídio.
CIABA
O Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA) promoveu eventos em homenagem ao Dia Marítimo Mundial, que é celebrado pela Organização Marítima Internacional (IMO) em 28 de setembro. Este dia é de grande importância para a Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM), pois celebra a história marítima, destaca a segurança na navegação e promove a sustentabilidade. Durante os eventos, o Capitão de Fragata Almeida Pena, Imediato do CIABA, leu a Ordem do Dia do Diretor de Portos e Costas, Vice-Almirante Salgueirinho, e à noite, o Pátio da Bandeira do CIABA foi iluminado em azul, representando a cor simbólica dos mares.
REGATA
No dia 30 de setembro, foi realizada a Regata do Dia Marítimo Mundial, na Baía do Guajará. Nas águas, barcos das classes Laser, RGS “A”, “B” e “C”. Além disso, os alunos do CIABA participaram de uma gincana cujo objetivo era promover a limpeza da Baía, recolhendo a maior quantidade possível de objetos trazidos pela maré.
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