Por Tiago Frota – ƒ
A segunda fase da operação militar reúne quase mil soldados em Guajará-Mirim, visando aprimoramento tático e apoio comunitário.
GUAJARÁ-MIRIM, RO — Sob o manto da vasta floresta amazônica, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva está em plena execução da segunda fase da Operação Amazônia 2023, um exercício militar estratégico que visa a preparação e organização das tropas em território nacional. Desde o início de outubro, os militares estão engajados na montagem de estruturas e planejamento tático essenciais para o sucesso da missão.
A operação, que teve um incremento de atividades na última semana, envolve a construção meticulosa de obstáculos e abrigos, assim como a simulação de cenários de conflito, preparando os soldados para responder a desafios complexos que possam surgir em ambiente de selva. A eficácia da operação é reforçada pelo apoio do Estado-Maior e pela orientação estratégica da direção do exercício (DIREx).
Além do aspecto militar, a operação também possui uma faceta humanitária. Uma Ação Cívico Social (ACISO) foi desenvolvida na Terra Indígena Igarapé Ribeirão, onde comunidades locais receberam serviços essenciais de saúde e odontologia, demonstrando o compromisso do Exército com o bem-estar da população indígena.
Com a supervisão do General de Brigada Mathias, a Operação Amazônia 2023 já mobiliza 970 militares, incluindo contribuições da Marinha do Brasil. O exercício, que ocorreu entre 30 de outubro e 3 de novembro, é uma demonstração de força e habilidade, utilizando 91 viaturas operacionais, 2 helicópteros — Jaguar e Black Hawk — e 10 embarcações.
A presença de uma comitiva do Comando de Operações Terrestres (COTER) e do Comando Militar da Amazônia (CMA), juntamente com uma equipe de jornalistas inseridos no “Programa Conheça o seu Exército”, garante transparência e divulgação dos esforços do Exército em proteger e servir a nação, reforçando o lema: “Tudo pela Amazônia! Selva!”
Por Portal da Navegação, via NewRondonia.
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