Marinha Mercante Brasileira continua em decadência, lamentavelmente. Navios estrangeiros na liderança.

O mercado de trabalho marítimo no Brasil está enfrentando o pior período dos últimos anos. É muito grande o desemprego, especialmente no setor de cabotagem, já que as empresas de capital estrangeiro oferecem maiores oportunidades para os marítimos estrangeiros oriundos de países de baixo custo, deixando a ver navios milhares de brasileiros, que desejam trabalhar nas águas do seu próprio país, o que lamentavelmente não acontece.
Segundo informou a coluna o presidente do Centro de Capitães da Marinha Mercante, existe no Rio de Janeiro Praticantes-Alunos saídos do Ciaga-RJ e Ciaba-PA, há cerca de 3 anos, que até agora não conseguiram fazer o estágio final a bordo dos navios mercantes.
Como já informamos anteriormente, não muito distante do Brasil, ou seja, no Peru, funcionam três Escolas de Marinha Mercante e, a grande maioria dos que se formam alí migram para o Brasil atrás de emprego, aceitando remuneração muito abaixo dos custos. Até quando?

Terminal Fluvial na Praça Princesa Isabel vai funcionar

Com mais um Terminal Fluvial de Passageiros, que vai funcionar na Praça Princesa Isabel, na Condor, as embarcações de passageiros procedentes do baixo Tocantins, Guamá, Capim e de outras regiões próximas a nossa capital, inclusive dos paranás com saídas para o Combú, não terão mais nenhum problema, tanto para o desembarque dos passageiros como dos seus produtos. Aliás, a Prefeitura de Belém, na atual administração, tinha também projetado um outro Terminal Fluvial, este nas proximidades do Porto do Sal, que ainda poderá acontecer antes do encerramento do mandato do Prefeito Zenaldo Coutinho. Tomara que aconteça.

Triste final do super-graneleiro que encalhou próximo a São Luís-MA

Mesmo com todas as providências tomadas, inclusive pela nossa Marinha, mesmo assim, não foi possível a recuperação do super-graneleiro “Stellar Banner”, que encalhou após sair da capital maranhense carregado de minério. O resultado final foi o seu afundamento definitivo, já que o seu casco estava totalmente comprometido. Segundo os órgãos especializados envolvidos no assunto, não houve mesmo qualquer possibilidade de recuperação. Aliás, há alguns anos passados aconteceu um acidente com um graneleiro que deixava o porto de capital maranhense, de 400 mil toneladas, também carregado de minério, mas, felizmente, o pior não aconteceu.

Nossa triste

Com profundo pesar, embora um pouco atrasado, noticiamos o falecimento do amigo e companheiro de muitos anos dos SNAPP/ENASA, dr. Douglas Gabriel Domingues, que foi assessor jurídico dessas empresas e Professor da Universidade Federal do Pará-UFPa.
Aos familiares os nossos sentimentos. Coração boníssimo, com certeza está na paz de Deus.

MARESIAS

Pelo que se observa no setor de Marinha Mercante, o outrora atuante SINDMAR – Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante, está navegando a meia força…

Navegação ARAPARI, pioneira nos serviços de Travessias, está atendendo diversas regiões, inclusive o baixo Tocantins e o Marajó, com velozes lanchas muito confortáveis.

No início das operações de embarque de grãos em Juruti, os Práticos chegaram a manobrar para atracação navios de 220m, sem rebocadores. Verdadeiros Mestres.

Já estamos sentindo muito a ausência prolongada do nosso amigo estimado Carlos Nascimento, gente da melhor qualidade e um verdadeiro gentleman.

Dependendo só do meu muito amigo jovem armador Breno dias, presidente do SINDARPA, continuamos na espera do precioso “PACU SERINGA”, espécie que só tem no Xingu.

Atendendo a um honroso convite, ainda no decorrer deste ano o colunista estará de helicóptero muito bem acompanhado, mas isso depois de mais de 20 anos…

A cabotagem brasileira, na sua grande maioria, está tomada pelos navios das empresas de capital estrangeiro, entre outras a ALIANÇA e a MERCOSUL LINES.

O Exército Brasileiro oferece o devido apoio Logístico às suas Unidades espalhadas pela Amazônia, através de embarcações fluviais, assim como a FAB, através da COMARA.

Está pintando novidade para breve no setor portuário do Pará. Ainda ontem um robusto “passarinho” sobrevoou o CASARÃO. A qualquer momento a “bomba” detona.

A Capitania Fluvial de Santarém, conhecida como “Sentinela do Tapajós”, tem o número muito expressivo de embarcações fluviais, que, por incrível que pareça, atende mais a rota de Manaus.

Por pouco a cidade de Itaituba, no alto Tapajós, não teve instalada uma Agência Fluvial da Capitania dos Portos, assim como Breves, onde inclusive chegou a ser doado um terreno pelo então Prefeito, armador Luiz Rebelo. Na ocasião faltou a verba necessária…

O SINDAMPA, muito bem organizado, é hoje uma potência em defesa das Agências Marítimas de Navegação dos Estados do Pará, Amapá e Amazonas. Nota 10. (AS).