SISTEMA RODOFLUVIAL no transporte de produtos da Zona Franca de Manaus não existe mais

Todos os produtos da Zona Franca de Manaus que eram transportados através do Sistema Rodofluvial (comboios integrados e carretas especializadas) foram absorvidos pelos navios de cabotagem das empresas ALIANÇA e MERCOSUL LINES eliminando as empresas fluviais, que foram obrigadas a sair do mercado, algumas até encerrando as suas atividades.
Sobre esse assunto, conforme informamos anteriormente, chegou a ser cogitado o funcionamento em Santana-AP, de um Terminal Concentrador de Contêineres para amparar a navegação fluvial na rota do rio Amazonas, mas isso não aconteceu porque os “tubarões” liquidaram de vez com as “sardinhas”. Ainda com outros detalhes, voltaremos oportunamente ao assunto.

Derrocagem do Pedral do Lourenço ficou só na promessa…

Parece que está mesmo se confirmando que forças ocultas entraram no circuito, já decorridos muitos anos, e não aconteceu a derrocagem do PEDRAL DO LOURENÇO, iniciativa principal para possibilitar, com a retirada de outros obstáculos, a livre navegação através da Hidrovia do Tocantins, trazendo um grande desenvolvimento para toda a região, inclusive do Araguaia.
Isso não acontecerá agora porque já está sendo iniciada a “PRIVATIZAÇÃO DOS RIOS”, estando o TOCANTINS também na lista como um dos primeiros, considerando o seu futuro promissor com o escoamento através do mesmo dos mais variados produtos para exportação, através do porto de Vila do Conde. Anotem, porque isto vai acontecer.

TECON/CONVICON realizando operações rápidas e diminuindo custos

O conhecido e conceituado Grupo Santos Brasil, que também está presente no porto de Vila do Conde, através do TECON/CONVICON, continua apresentando um grande crescimento, devendo superar o exercício passado, operando navios tanto de cabotagem como de longo curso. Muito bem administrado, conta com equipamentos de ponta e pessoal altamente especializado, consignando sempre elogios no final de cada operação.
Destaca-se ainda que o TECON/CONVICON de Vila do Conde está sempre modernizando seus serviços, proporcionando operações rápidas e com isso diminuindo a permanência dos navios no Terminal, oferecendo menores custos.

Nota

As entidades representativas do setor aquaviário e da indústria naval já tomaram posição contra a absurda iniciativa da CNA – Confederação Nacional da Agricultura, que reivindica junto ao Governo Federal a suspensão de pagamentos do AFRMM – Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante, considerado um absurdo, porque sem o mesmo amanhã não terá recursos para construção de novas embarcações. Era só mesmo o que voltava…

MARESIAS

Aquela Senadora do PT-Partido dos Trabalhadores, continua defendendo um novo Concurso para Praticante de Práticos. Ela precisa ser informada que o número atual já está além do necessário, isto em todas as Zonas de Praticagem.

Com a abertura da JANELA para a Baía do Guajará, isso depois da retirada dos Armazéns do Cais do Porto, o PORTO FUTURO vai se tornar uma especial atração turística, mas isto, naturalmente, só acontecerá no próximo ano. Uma boa.

O nosso bom amigo Almirante Ademir Sobrinho, que quando Vice-Almirante foi Comandante do 4º Distrito Naval, por sinal, promovido a Quatro Estrelas no exercício dessa função, não esquece dos seus amigos de Belém. Gente da melhor qualidade.

As duas maiores empresas do Brasil que operam no setor de operações fluviais, marítimas e portuárias, estão presentes no porto de Vila do Conde. Trata-se da Wilson, Sons e Sulnorte.

Essas duas empresas são detentoras da maior frota brasileira de rebocadores azimutais. A primeira, construindo as suas unidades no seu próprio estaleiro localizado na cidade de Guarujá, no Estado de São Paulo, dentro da mais moderna técnica naval.

Já tem Oficial de Náutica e Oficial de Máquinas querendo migrar para a navegação fluvial na Amazônia, objetivando embarque nos grandes comboios fluviais que operam no transporte de grãos na rota do porto de Vila do Conde para exportação.

Um grupo regional ligado ao setor está fazendo uma avaliação objetivando fazer uma linha regular Belém/Caiena/Belém, com a utilização de um cargueiro de pequeno porte. Alguns anos passados essa rota foi feita com dois navios dos SNAPP.

O Amazon Dry Port continua funcionando com a mesma organização de antes, atendendo importantes clientes, através de uma equipe do mais alto nível profissional, tendo a frente a bela empresária dra. Rozinha Rebelo. Para ela um beijo e uma rosa.

Muita gente não sabe, mas a ENASA nos seus bons tempos operou os cargueiros de médio porte, “Araruana” e “Areia Branca” para o Nordeste e para o Caribe. Essas duas embarcações abasteciam a Amazônia de sal grosso, que era refinado em Belém. (AS).