Navios fluviais convencionais estão dando lugar para os Ferry-Boats e Catamarãs

Hoje, na verdade, os navios fluviais convencionais mistos para o transporte de cargas e passageiros na Amazônia, estão sendo jogados para escanteio. Um bom número deles encontram-se encalhados sem operar há bastante tempo, como pode ser observado no litoral de Belém. As empresas de navegação fluvial estão dando preferência para os Ferry-Boats e Catamarãs, conforme já informamos anteriormente, pelo menor custo que os mesmos oferecem, a começar pelo número de tripulantes.
A caminho da sucata já está o “Barcarena”, que hoje pertence ao Governo do Estado, irmão gêmeo do “Soure”, este operado pela empresa BANAV, especializada no transporte de passageiros. Esse navio, com uma repaginação, poderia atender a linha fluvial Belém/Mosqueiro/Belém se houvesse interesse por parte do Governo do Estado, através de uma empresa subvencionada.
Na foto um sofisticado catamarã construído em um estaleiro de Belém que atende a travessia Santos/Guarujá-SP no transporte de passageiros.

Esporte Náutico: Número de jet-skis se cresce cada vez mais em nossa capital

Aumenta cada vez mais o número de jet-skis na capital paraense, tanto assim que já existem diversas associações reunindo pilotos desse equipamento náutico, todos devidamente habilitados pela Capitania dos Portos da Amazônia Oriental – CPAOR. Observa-se nos sábados e domingos, tanto na Guajará como no rio Guamá e nos furos próximos a Belém, um número expressivo deles e outros mais pelas proximidades de Icoaraci.
Deve-se em grande parte a presença dos mesmos em Belém ao empresário soamarino Leonel Pinho, fundador da primeira Associação e organizador do tradicional “Jet Passeio dos Namorados”, que reúne até autoridades na área naval, isto todos os anos.

Grupo SUPERPESA foi vencedor da Licitação mas até agora nada aconteceu

Tendo em vista a grande demanda de navios na rota do porto de Vila do Conde, se faz de absoluta necessidade a imediata reflutuação do navio-boiadeiro “HAIDAR”, que se encontra há mais de quatro anos naufragado ali, obstruindo a atracação de outras embarcações, tanto para carregar como para descarregar, trazendo prejuízos para a estatal portuária.
Voltamos para o mesmo assunto, relacionado com a Licitação que foi realizada pelo Governo Federal, tendo como vencedor o Grupo SUPERPESA, isto há mais de dois anos, cuja operação de reflutuação e retirada do local custaria para os cofres do Governo cerca de R$ 45 milhões. Não sabemos porque até agora nada foi feito. Lamentável.

Ainda as Companhias Docas que estão na mira da estadualização e privatização

De volta os comentários de estadualização de duas Companhias Docas, ou seja, a CDP e a CODERJ, esta no Rio de Janeiro. Enquanto isso, confirma-se a privatização da CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo e da CODESA – Companhia Docas do Estado do Espírito Santo. Aliás, desde o início do ano esse assunto veio a público, podendo se concretizar a partir do início do próximo ano.
Pelos bastidores, existe também comentários de que a CDP- Companhia Docas do Pará, passará para a CPH – Companhia de Portos e Hidrovias, órgão do Governo do Estado do Pará, que, segundo consta, está pronta para recebê-la. Muita gente no setor acredita mais numa privatização, inclusive este colunista.

MARESIAS

Até parece que a atual administração da TRANSPETRO está à deriva, empresa subsidiária de transporte marítimos da Petrobras, que já foi padrão Mundial. As informações que chegam da mesma não são boas, um descontentamento geral entre marítimos.

Bem que poderia ser designado para presidir a mesma um Almirante da Reserva da Marinha do Brasil, para colocar a mesma no rumo certo. Meu amigo AE Eduardo Bacellar Leal Ferreira, bem que poderia interferir para solucionar os problemas.

Com o funcionamento de uma linha fluvial Belém/Mosqueiro/Belém, a Ilha tomaria um grande impulso turístico. Tomara que o novo Prefeito de Belém não faça como fez o seu antecessor, que foi só na promessa, deixando-os mosqueirense a ver navios…

A SULNORTE devidamente estabelecida também nos portos de Santarém e no de Vila do Conde, é hoje uma das maiores empresas do Brasil, voltada para operações fluviais, marítimas e portuárias, com uma moderna frota de rebocadores azimutais.

Eu acredito que num futuro não muito distante a Transpetro entre na lista das empresas do Governo que serão privatizadas, isto por tudo o que vem acontecendo ultimamente, com grande contrariedade para os marítimos que servem na mesma.

Muito parabenizado o conceituado empresário paraense da Indústria da Pesca, nosso bom amigo Apoliano Nascimento, agora também vice-presidente de importante entidade nacional sediada em Brasília, voltada para o setor pesqueiro. Muito bom.

Com a partida do nosso muito estimado amigo Prático Linésio Júnior, assumirá a presidência da UNIPILOT Cooperativa o Comandante/Prático Adonis dos Santos Passos Junior, que também é presidente do Grupo BAP (Bacia Amazônica Práticos).

Dizem, não sei… que no próximo ano poderá acontecer uma “MEXIDA” nos Serviços de Travessias. As cartas, com total apoio do Governo do Estado, passaram a ser dadas pelo SINDARPA – Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação no Estado do Pará. Eu acredito.

Dos novos 107 mercantes (Náutica e Máquinas), cuja Formatura acontecerá no próximo dia 4 de dezembro, fazem parte 79 homens (inclusive 9 estrangeiros) e 28 belas jovens. O PATRONO dessa turma será o grande Comandante da Transpetro CLC Ricardo Monteiro. (AS).