Iniciativa indica ceder servidores públicos do Estado para ajudar Marinha. Diogo Senior (PMB) fala de trabalho voltado para o desenvolvimento regional.
Fabiana Figueiredo, g1 AP — Macapá
Como prevenção de naufrágios por superlotação de passageiros ou cargas nos rios, o deputado estadual Diogo Senior (PMB) propôs ao Estado realizar um convênio com a Capitania dos Portos do Amapá para que, em conjunto, possam orientar passageiros e garantir segurança no transporte fluvial.
A iniciativa ocorreu após o naufrágio do navio Anna Karoline 3, que deixou mais de 40 mortos no Sul do Amapá. Cinco foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por homicídio e ainda por crime de perigo e prevaricação.
A reportagem com o parlamentar faz parte do projeto Amazônia Que Eu Quero, da Fundação Rede Amazônica (FRAM). Os outros 23 deputados estaduais também são convidados a participar da série de entrevistas com exibição pela rádio CBN e g1 às sextas-feiras.
A ideia é iniciar um debate sobre o dia a dia da população que vive na região, conscientizando as pessoas em relação ao voto e incentivando a exigirem seus direitos junto aos governantes.
O pedido de convênio foi feito à Secretaria de Estado de Transporte (Setrap) para que, em conjunto com a Marinha, possam promover a orientação dos procedimentos de segurança nas embarcações de transporte de passageiros. O requerimento foi enviado e aguarda resposta.
Senior afirma que a Capitania tem dificuldades em atuar em todos os rios do estado e que, por isso, os profissionais cedidos ajudariam também na fiscalização.
“Devido à dificuldade da Capitania dos Portos fazer fiscalização, nós apresentamos uma proposta na Alap onde o governo do Estado pudesse fazer um convênio com cessão de pessoal para que ficassem no Porto de Santana, na orla do Santa Inês, no Igarapé das Mulheres fiscalizando o número de pessoas que estão entrando nessas embarcações. Assim, a gente teria um controle do número de tripulantes e poderia evitar vários sinistros, sinistros esses que têm ocorrido nos nossos rios por conta dessa [falta de] fiscalização”, comentou.
“Quem ganha com isso são as pessoas que têm que fazer esse translado para o Afuá, para Breves, para essas regiões ribeirinhas do estado do Pará e algumas localidades do Amapá”, acrescentou.
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