Há duas semanas as empresas de navegação começaram a cobrar “taxas de seca”.
Empresas de logística que operam com navios e balsas que escoam bens produzidos pelo Polo Industrial da Zona Franca de Manaus (PIM/ZFM) já estão recusando reservas até meados outubro.
Foi o que disse ao jornal Valor Econômico Márcio Salmi, diretor-executivo da Costa Brasil, empresa que faz o escoamento dos produtos da ZFM.
Conforme a matéria, assinada pela jornalista Taís Hirata, com a fala de Salmi, foi publicada hoje pelo impresso.
A notícia foi para informar que o transporte fluvial no Amazonas já sofre com a seca na região.
O Valor traz informações de que o tráfego no rio Amazonas já é feito com restrições.
Com isso, acrescenta a notícia, há duas semanas as empresas de navegação começaram a cobrar “taxas de seca”. Essa taxa, por contêiner, diz o Valor, começaram em R$ 3 mil e já chegam a R$ 10 mil.
Ainda de acordo com a notícia, as empresas não devem parar suas operações. Elas deverão realizar o escoamento da produção do PIM com embarcações menores, porém com menor capacidade de carga.
Dessa maneira, isso deverá fazer com que o custo do transporte aumente.
Mesmo com a busca de alternativas – como a vinda de navios menores ou o uso de rotas rodofluviais (com caminhões e balsas) – o resultado da crise deverá ser a redução drástica na capacidade de transporte e o aumento expressivo de custos, avaliam empresas de logística e a indústria, diz o jornal.
Suframa
Nesse sentido, o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, foi procurado pelo BNC para falar sobre o assunto.
Ele disse que há dois meses, com base em dados do clima, a autarquia tem informado as empresas sobre a situação.
Contudo, ele disse que, apesar das dificuldades, o transporte não será interrompido.
Por Portal da Navegação, via BNC.
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