Com expressivos investimentos de recursos próprios, a Cooperativa Unipilot vem adquirindo equipamentos de alta tecnologia para a devida atualização da navegação segura dos práticos, que navegam na Bacia Amazônica, com uma equipe de hidrografia experiente e conhecedora da área amazônica (Aderson, Ernesto e Martinez), onde foram desenvolvidos sistemas de monitoramento no Rio Amazonas via satélite e executadas verificações de profundidades desde a Barra Norte do Rio Amazonas até a cidade de Itacoatiara(AM), em um trecho de aproximadamente 800 milhas náuticas.
As investigações de profundidades na calha principal do Rio Amazonas somam até o momento em área, o equivalente a 73.860 hectares, ou seja, 70 mil campos de futebol, com 960 horas de trabalho em campo e 1.500 milhas náuticas navegadas para cobrir toda área de atuação.
Um trabalho pouco conhecido da grande sociedade civil, proporcionando aos armadores, afretadores, operadores marítimos e empresas que operam na área, viabilizando cada vez mais as movimentações de cargas do agronegócio, mineradoras, empresas da Zona Franca de Manaus e de transporte de derivados de petróleo, beneficiando a economia de toda região Norte e consequentemente trazendo maior competitividade aos portos da Bacia Amazônica, impactando positivamente e reduzindo o Custo Brasil.
Assim trabalha a Praticagem da Bacia Amazônica Oriental, reafirmando seu compromisso com a segurança da navegação, respeito ao meio ambiente e por toda sociedade da cadeia produtiva que movimenta o tráfego fluvial no Rio Amazonas. E por conta disso, apesar da extrema seca do Rio Amazonas nos dois últimos anos, não houve registro de acidentes envolvendo os navios que trafegam na região.
Marajó é tema de filme premiado.
O filme nacional “Manas”, rodado todo no Marajó, da consagrada diretora Marianna Brennand, que tem no elenco nossa talentosa atriz Dira Paes e vários atores paraenses, foi premiado no Festival de Veneza e no Festival de Cinema do Rio de Janeiro.
O filme retrata a vida de mulheres e meninas do rio Tajapuru, no município de Melgaço, e foi baseado nas ações do delegado de polícia Rodrigo Amorim e da irmã Marie Henriqueta, que juntos com o Bispo Dom Azcona, dedicam suas vidas a combater a exploração e violência sexual no Marajó.
O delegado atualmente exerce suas funções no município de Soure trabalhando em parceria com a Delegacia da Mulher, e a irmã Henriqueta prossegue em seu trabalho social ligado à igreja, estando incluída no Programa de Proteção para defensores dos direitos humanos.
O delegado Amorim considera o filme bastante positivo em expor essa chaga social, não só do Marajó, e exigir ainda mais dos poderes públicos na criação de mecanismos de defesa, prevenção e punição contra essas práticas hediondas.
MARES e RIOS
SUBMARINO
O 4º submarino convencional (S-BR4) do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha (PROSUB), ganhou um novo nome. O navio que era conhecido como “Angostura”, e que se encontra em sua fase final de produção, foi renomeado de “Submarino Almirante Karam”, uma homenagem póstuma ao Submarinista e ex-Ministro da Marinha no período de 1984 e 1985, Almirante de Esquadra Alfredo Karam.
DRAGAGEM
O navio-draga Hopper Lindway deve começar, na próxima segunda-feira (21), o trabalho de dragagem de pontos críticos para a navegação do rio Amazonas, no trecho entre a foz do rio Madeira e a comunidade da Costa do Tabocal, no município de Itacoatiara, Região Metropolitana de Manaus.
O Hopper Lindway chegou em Manaus no dia 12 de outubro e já deixou a cidade após passar por inspeção dos órgãos federais e obter as licenças devidas para realizar o trabalho de dragagem neste trecho, que tem aproximadamente 200 quilômetros, que serão percorridos em até 45 dias, conforme descrito no contrato firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (DNIT) e a empresa DT Engenharia, vencedora de uma licitação é a responsável pela contratação do navio-draga, cujo porto de origem é Norfolk, nos Estados Unidos.
WILSON SONS
O BNDES aprovou dois financiamentos que totalizam R$ 385 milhões à empresa Wilson Sons Estaleiros Ltda. para a construção, manutenção e reparo de rebocadores. Os recursos, que representam 90% dos investimentos totais, são do Fundo da Marinha Mercante (FMM), operado pelo Banco.
As embarcações têm por finalidade o apoio aos navios que operam nos portos brasileiros e, para performar com alto grau de segurança e disponibilidade, com objetivo de assegurar a operação, a Wilson Sons aplica um robusto sistema de manutenção que atende perfeitamente as obrigações previstas pela Marinha do Brasil, com programa quinquenal de docagem, além de diversas atividades de manutenções preventivas e inspeções que asseguram a segurança das operações.
VARANDA
Diante do número crescente de varandas para homenagear Nossa Senhora de Nazaré, durante a passagem do Círio, já estou pensando com seriedade em inaugurar, no próximo ano, a Varanda do Sheik do Norte. Vamos lapidar a ideia.
ALMOÇO
Durante minha estadia em Brasília, no início da semana, participei de um almoço no Centro de Comunicação Social da Marinha, que tem como diretor o Contra-Almirante Pavoni. Como de costume, foi um encontro onde pudemos conversar sobre os projetos sociais da Marinha e do INSA, instituto do qual sou presidente. Participaram do encontro, CA Pavoni, colunista Luiz Omar, CF Luís Afonso, CMG Luís Felipe, CC Gabriel Morais e CT Pires.
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