CEIMBE comemora 255 anos.

NAVEGAÇÃO EM FOCO – Intendência da Marinha comemora 255 anos.

O Centro de Intendência da Marinha em Belém (CeIMBe), que tem como diretor o CMG Ornei, realizou cerimônia alusiva ao 255º aniversário da Intendência da Marinha. O evento foi presidido pelo Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante Salgueirinho.
Após a leitura de sua Ordem do Dia, foi realizada a outorga do título de “Intendente Honorário”, sendo agraciados o CMG (RM1-EM) Luiz Alberto da Silva Santos, o CC Felipe Esteves Novelino Andrade e o servidor civil José Aristides dos Santos Machado, que dedicaram parcela considerável de suas atividades, contribuindo para a consecução das tarefas atinentes à Intendência da Marinha.
Também houve a entrega do diploma “Amigo do CeIMBe”, sendo homenageados a CMG (MD) Milena, representada pela CMG Roberta Cardoso, o CMG Sidney Silva e o senhor Raimundo Siqueira.
A cerimônia contou ainda com a presença do Chefe do Estado-Maior do Comando do 4º Distrito Naval, Contra-Almirante Coelho Rangel, além de autoridades civis e militares.

MARES & RIOS

POSSE

No último dia 27 de março, uma cerimônia militar marcou a passagem de comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN). Na ocasião, o Vice-Almirante Antonio Carlos Cambra passou o cargo para o Vice-Almirante Gustavo Calero Garriga Pires, na sede do 2º Distrito Naval, em Salvador. A cerimônia foi presidida pelo Almirante de Esquadra Cláudio Henrique Mello de Almeida, Comandante de Operações Navais, e contou com a presença de autoridades civis e militares da Bahia. O Vice-Almirante Cambra será o novo Comandante em Chefe da Esquadra.

BOLSA DE ESTUDO

A jovem estudante paraense Lívia Maria Souza (foto), natural da cidade de Capanema, conquistou uma bolsa de estudos numa renomada universidade americana, por ter sido selecionada por uma organização chamada BRASA, que apoia estudantes brasileiros que desejam estudar no exterior. Ela vem se destacando nos EUA e é uma promessa de sucesso na formação de jovens líderes paraenses, sendo a CEO de um programa chamado Levanta Jovem, voltado ao desenvolvimento de habilidades de liderança em jovens em situação de vulnerabilidade social no interior do Pará.

COP 30

Continua a pressão de autoridades para desmembrar a realização da COP 30, incluindo capitais como Rio de Janeiro ou São Paulo para receber as maiores autoridades mundiais, enquanto Belém seria o centro de debates sobre o clima, com a participação de cientistas, técnicos e povos originários. A imprensa nacional se presta a desconstruir nossa capital, destacando as mazelas socioeconômicas e a falta de infraestrutura para atender mais de 50 mil participantes. É o típico fogo amigo.

PETRÓLEO

Os bilhões de barris de petróleo que a Petrobras quer extrair na Margem Equatorial do Brasil, que vai do Rio Grande do Norte até a costa do Amapá, ficam a mais de 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas e não representam perigo ao meio ambiente, segundo todos os estudos já realizados pela empresa.
O Brasil possui muitas formas de gerar energia limpa e renovável, mas não pode abrir mão do petróleo, sob pena de passarmos de produtores a compradores internacionais, levando a Petrobras à bancarrota. Amapá e Pará serão agraciados com bilhões de reais em royalties, e o Marajó terá os recursos necessários para melhorar seu baixo Índice de Desenvolvimento Humano.

CACAU

Produtores de cacau às margens da rodovia Transamazônica estão rindo à toa com o aumento de até 400% no preço do cacau in natura, muito em razão da quebra de safra em países produtores como os africanos, que sofreram com seca extrema. O Pará lidera a produção nacional com cerca de 150 mil toneladas por safra e deverá chegar a 200 mil nos próximos anos, quando novos plantios estiverem produzindo em escala.
A meta dos produtores é alcançar 400 mil toneladas em uma década, sempre em sistemas agroflorestais totalmente sustentáveis, com sombreamento de madeiras nobres, árvores frutíferas como banana e cupuaçu, e o aproveitamento das cascas para produção de adubo orgânico. Como o cacau paraense tem um blend diferenciado, que resulta em chocolate de maior qualidade, indústrias chocolateiras devem se expandir na região de Altamira e Medicilândia, verticalizando a produção, com mais emprego e renda para a população.