CA Max e esposa Heloisa

NAVEGAÇÃO EM FOCO – Posse do Contra-Almirante Fuzileiro Max Silva.

Foi realizada no último dia 27 a posse do Contra-Almirante (FN) Max Silva, que assumiu o comando do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, em substituição ao também Contra-Almirante (FN) Claudio Leite. A solenidade foi presidida pelo Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra Carlos Chagas, e contou com a presença de membros da sociedade civil e militar que prestigiaram o evento.
O Contra-Almirante Max Silva é muito estimado pelo povo de Belém, visto que, ainda como Capitão de Fragata, foi Comandante do 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas. Este é seu primeiro comando já no posto de Contra-Almirante. É importante destacar que o ex-comandante, Contra-Almirante (FN) Claudio Leite, assumiu o Comando de Material de Fuzileiros Navais.

Camisas marajoaras ganham mercado externo.

Costureiras e bordadeiras de Soure, Cachoeira do Arari e Bagre, no Marajó, decidiram ampliar a produção e comercialização das camisas marajoaras, que vêm ganhando espaço no mercado nacional e internacional.
Em Bagre, um grupo denominado Mulheres Bordadeiras criou a marca Use Marajó, que o prefeito Clebinho Rodrigues tem promovido como meio de gerar emprego e renda para a população local e divulgar a cultura marajoara.
Assim como em Soure, o terminal hidroviário de Bagre abriu espaço para uma loja de artesanato, valorizando trabalhos em cerâmica, couro e tecidos, onde a camisa marajoara ganha reconhecimento e atrai muitos clientes.
Na verdade, essa tradição remonta aos tempos antigos, quando as mulheres dos vaqueiros utilizavam sacas de açúcar vazias para confeccionar camisas leves, apropriadas ao clima regional. Os fazendeiros gostaram e passaram a incluir adornos com fitas e bordados inspirados em motivos marajoaras, retirados do livro do padre Giovanni Gallo, editado há quase cinquenta anos.
Padre Gallo, criador do Museu do Marajó, em Cachoeira do Arari, baseou sua obra em desenhos indígenas que ornavam utensílios de cerâmica utilizados há mais de dois mil anos pelos povos originários. Atualmente, um grupo de costureiras e bordadeiras ligadas ao Museu produz as camisas em linho ou brim, assim como a mais antiga costureira do Marajó, Maria da Cruz Gurjão, de Soure, que atende pedidos de capitais como Rio e São Paulo e ainda envia para o exterior, graças à qualidade e acabamento de suas confecções.
O Sebrae realiza cursos para ampliar o número de costureiras e bordadeiras, com o objetivo de aumentar a produção com maior qualidade e inovações, sem perder a essência cultural da tradição marajoara.

MARES & RIOS

FUTEBOL

No último domingo, a Coluna Navegação em Foco esteve presente no Estádio Mangueirão para prestigiar o jogo entre Santa Rosa e Clube do Remo, válido pelas quartas de final do Campeonato Paraense. A partida, na qual o Santa Rosa — clube do qual o colunista é investidor — infelizmente foi derrotado pelo placar de 2 x 0. Estiveram presentes no camarote VIP da coluna o General de Exército Vendramin, o General de Divisão Feitosa, os Generais de Brigada Santana Netto e Nagy, e o Major-Brigadeiro Avellar, além de militares do CMN e do I COMAR.

REENCONTRO

No domingo, após o jogo entre Clube do Remo e Santa Rosa, no Mangueirão, o colunista — como desportista — foi parabenizar o presidente do Clube do Remo, seu amigo de longas datas, Tonhão. Na ocasião, também pôde reencontrar o grande ídolo do futebol paraense, Mesquita, que hoje atua como engenheiro agrônomo e é responsável pela manutenção dos gramados dos estádios da capital. O colunista estava acompanhado de sua esposa, Francisca, amiga de longa data dos referidos, e da dinâmica Ana Bororó, que, junto com seu esposo Maurício Bororó, é responsável por toda a estrutura e manutenção do Estádio Mangueirão.

DESPESAS

Plagiando o presidente Lula: “Nunca antes na história do futebol paraense” houve jogos importantes do Campeonato Estadual envolvendo Clube do Remo e Paysandu contra clubes emergentes, com renda total acima de R$ 200 mil — e os clubes saírem do estádio com uma cota (sobra da renda) tão irrisória. No jogo Paysandu x Capitão Poço, a sobra foi de aproximadamente R$ 5 mil; no jogo Remo x Santa Rosa, cerca de R$ 7 mil. Informações obtidas nos borderôs dos jogos fornecidos pela Federação Paraense de Futebol. Isso é histórico: só “sobra” pros clubes mesmo.

BARRA NORTE

Conforme a coluna havia noticiado, foi realizada neste final de semana mais uma manobra-teste na Barra Norte do Rio Amazonas, com navio operando no calado de 11,85 metros. A viagem foi realizada pelo navio chinês De Xin Hai, tendo os práticos Cláudio Ferro e Silvestre Rosendo (ZP-01) como responsáveis. Como representante da Autoridade Marítima, esteve presente o Capitão-Tenente Toledo.
Durante a travessia, o navio foi acompanhado pelo navio hidrográfico balizador da Marinha Tenente Castelo, encarregado de verificar a altura da maré observada durante a passagem, já que a boia que normalmente fornece esses dados — localizada no Arco Lamoso — está na Atalaia da Unipilot, em Fazendinha, para manutenção.

RECONHECIMENTO

A escritora e poeta paraense Dolorita Costa, confreira da Academia Paraense Literária Interiorana, teve quatro de seus livros — Verdes Valores, No Topo da Montanha, A Amazônia Que Nos Fascina: Lendas, Contos e Romances e Meus Versos na Areia — incorporados ao catálogo da prestigiada Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, em Portugal.
A Universidade de Coimbra destaca-se no cenário acadêmico por ser uma das mais antigas da Europa, reconhecida como patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO, além de ser uma das mais importantes do mundo por sua excelência literária. Dolorita Costa também deixou sua contribuição ao estado do Pará atuando como professora por vários anos. Parabéns, Dolorita Costa, por esse importante reconhecimento. Que continue nos enchendo de orgulho e levando o nome do Pará para o mundo.