A Marinha do Brasil realizou uma operação de controle fluvial em Roraima, com o objetivo de coibir a ação de garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami
Um Grupo-Tarefa (GT) formado por diversas embarcações e aeronaves da Marinha, incluindo o Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Raposo Tavares”, lanchas blindadas, e uma aeronave esquilo do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste, além de militares Fuzileiros Navais do 1° Batalhão de Operações Ribeirinhas, realizou nesta sexta-feira (16), uma operação de controle no rio Branco, em Roraima. O objetivo principal da missão é o monitoramento do tráfego de embarcações que acessam o rio Catrimani, uma das principais rotas utilizadas por balsas envolvidas em atividades de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
Objetivos da Operação “Ágata”
![](https://www.defesaemfoco.com.br/arquivos/2023/06/foto_capa_operacao.jpg)
Como parte da Operação “Ágata”, as ações militares do GT não se limitam apenas ao monitoramento de atividades de garimpo ilegal. A equipe também realiza Inspeção Naval, cujo objetivo é garantir a segurança do tráfego aquaviário e proteger a vida humana nos rios amazônicos. Além disso, a operação visa coibir possíveis ilícitos transfronteiriços nas faixas de fronteira que separam o Brasil e a Venezuela, áreas que estão sob a responsabilidade direta da Autoridade Marítima Brasileira.
Impactos da Operação
A Operação “Ágata” representa um esforço contínuo das Forças Armadas do Brasil em combater atividades ilegais em áreas de fronteira e em proteger comunidades indígenas vulneráveis, como os Yanomami, de invasões e da degradação do meio ambiente. A ação também demonstra o comprometimento da Marinha do Brasil em garantir a segurança das vias fluviais, uma questão crucial em uma região com uma vasta rede de rios e afluentes.
A Marinha em Ação
As ações da Marinha são fundamentais para proteger a soberania nacional e coibir atividades ilícitas, especialmente em áreas de difícil acesso, como a região amazônica. A operação “Ágata” e ações similares demonstram o compromisso contínuo da Marinha e das Forças Armadas como um todo, em proteger os recursos naturais do Brasil e as comunidades que vivem nessas regiões.
Por Portal da Navegação, via Assessoria.
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