NPaFlu “Raposo Tavares” e embarcações orgânicas em patrulha na foz do rio Catrimani

Marinha realiza operação para monitorar garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami

A Marinha do Brasil realizou uma operação de controle fluvial em Roraima, com o objetivo de coibir a ação de garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami

Um Grupo-Tarefa (GT) formado por diversas embarcações e aeronaves da Marinha, incluindo o Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Raposo Tavares”, lanchas blindadas, e uma aeronave esquilo do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste, além de militares Fuzileiros Navais do 1° Batalhão de Operações Ribeirinhas, realizou nesta sexta-feira (16), uma operação de controle no rio Branco, em Roraima. O objetivo principal da missão é o monitoramento do tráfego de embarcações que acessam o rio Catrimani, uma das principais rotas utilizadas por balsas envolvidas em atividades de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

Objetivos da Operação “Ágata”

Como parte da Operação “Ágata”, as ações militares do GT não se limitam apenas ao monitoramento de atividades de garimpo ilegal. A equipe também realiza Inspeção Naval, cujo objetivo é garantir a segurança do tráfego aquaviário e proteger a vida humana nos rios amazônicos. Além disso, a operação visa coibir possíveis ilícitos transfronteiriços nas faixas de fronteira que separam o Brasil e a Venezuela, áreas que estão sob a responsabilidade direta da Autoridade Marítima Brasileira.

Impactos da Operação

A Operação “Ágata” representa um esforço contínuo das Forças Armadas do Brasil em combater atividades ilegais em áreas de fronteira e em proteger comunidades indígenas vulneráveis, como os Yanomami, de invasões e da degradação do meio ambiente. A ação também demonstra o comprometimento da Marinha do Brasil em garantir a segurança das vias fluviais, uma questão crucial em uma região com uma vasta rede de rios e afluentes.

A Marinha em Ação

As ações da Marinha são fundamentais para proteger a soberania nacional e coibir atividades ilícitas, especialmente em áreas de difícil acesso, como a região amazônica. A operação “Ágata” e ações similares demonstram o compromisso contínuo da Marinha e das Forças Armadas como um todo, em proteger os recursos naturais do Brasil e as comunidades que vivem nessas regiões.

Por Portal da Navegação, via Assessoria.