


Nesta terça-feira, 19, os guardas-portuários e portuários da CDP (Companhia das Docas do Pará) entraram em greve, conforme anúncio de Rodrigo Rabelo, presidente do Sindiguapor(Sindicato dos guardas-portuários) e Sindipor (Sindicato dos portuários).
As categorias questionam que vem de uma negociação que reduziu a remuneração dos profissionais entre 15% e 20% e exigem pela reposição da inflação e manutenção de cláusulas existentes no Acordo Coletivo vigente, e alegam que a proposta da Companhia reduz ainda mais a remuneração dos trabalhadores, que ficaram inconformados.
A paralisação acontece nos portos de Miramar e Outeiro; Vila do Conde, Santarém e Itaituba, com 50% do efetivo mantendo suas funções.
Procurados pela reportagem, a assessoria de comunicação da Companhia não retornou nossas chamadas até o final desta matéria.
Sindiporto denuncia intimidação.
O Sindiporto (Sindicato dos Portuários) denunciou casos graves de intimidação por parte de supervisores contra trabalhadores que aderiram à greve dos portuários.
Segundo os relatos, as chefias alegam que a diretoria da CPD (Companhia das Docas do Pará) está solicitando os nomes dos funcionários que estão em greve, porém sem justificativa para tal ato. Os trabalhadores alegam que esta seria uma forma de intimidá-los.
Em nota oficial, o Sindiporto informa que está monitorando os casos e que providências cabíveis e políticas serão tomadas junto ao Ministério Público do Trabalho, caso persistam casos desse tipo. Já a Companhia das Docas do Pará ainda não se manifestou sobre as acusações até o presente momento.
O direito a greve é constitucional e a greve dos portuários em seu estado atual, é legal e referendada pela Justiça do Trabalho.
Por Portal da Navegação.
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