Comboio de 35 barcaças da Hidrovias do Brasil navegando no Arco Norte.

NAVEGAÇÃO EM FOCO – Hidrovias do Brasil entra para o MoveInfra

A Hidrovias do Brasil, empresa de soluções logísticas integradas com foco no transporte hidroviário, se junta a CCR, EcoRodovias, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo. Assim, o MoveInfra amplia sua presença e atuação em todos os maiores modais de transporte do país: rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias.
Lançado no final do ano passado, o MoveInfra, tem o objetivo de construir um espaço de discussão sobre infraestrutura e propor as melhores práticas de gestão e implementação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento do setor. A associação atua também na agenda macroeconômica, impactando o cenário fiscal e na captação de recursos para investimentos.
A Hidrovias do Brasil foi criada em 2010 e faz parte das empresas do Novo Mercado da B3. Possui os mais altos níveis de governança corporativa. Com atuação na região Norte (Itaituba-Barcarena, Pará), oferece alternativa para o transporte e escoamento de grãos originados principalmente do Centro-Oeste e destinados à exportação, além da operação de cabotagem entre Porto Trombetas e Vila do Conde, no Pará.
No Corredor Sul (Hidrovia Paraná/Paraguai e rio Uruguai), a empresa possui capacidade para movimentar, por ano, quase 6 milhões de toneladas de cargas como grãos, minério de ferro, fertilizantes, celulose, entre outras. A companhia também atua no Porto de Santos/SP para recebimento, armazenamento e expedição de sal e fertilizantes.

Jarcel Celulose fecha fábrica em Munguba

Navio Cosco de 201,80 metros operando no Porto da Jarcel.

Com sede e operações industriais em Vila Munguba, município de Almeirim no Pará, na região conhecida como Vale do Jari, a empresa possui 120 mil hectares certificados pelo FSC® para manejo de florestas plantadas, bem como certificação total de sua cadeia produtiva, que atendia principalmente o asiático. Estima-se que a atividade da fábrica gerava dois mil empregos diretos e indiretos.
A empresa solicitou o aumento do tamanho dos navios que operavam no porto, passando de 200 para 201,80 metros, o que permitiria a ampliação da planta de produção da fábrica e evitaria o encerramento das operações. Houve um esforço empreendido pela Autoridade Marítima; Comando do 4º DN; Praticagem; Empresa de Sondagem e Hidrografia; Operadores Portuários; Agentes marítimos e Instituto Homem do Mar, do RJ, e constatou-se que seria possível, garantir manobras com segurança.
Porém, a Jari Celulose, que tem à frente o empresário Sérgio Amoroso, para decepção total, manteve apenas dois navios operando no Porto após a autorização da nova regra, e hoje a fábrica está fechada temporariamente.

Mares & Rios

O Prático Marcelo Salgado (O Príncipe dos Práticos), da Praticagem Pará River Pilot, voltou a levar os alunos do terceiro ano do CIABA para acompanhar as manobras dos navios em Vila do Conde. Vitor Augusto e José Gonçalo (foto) acompanharam a manobra de desatracação e navegação pelo Canal do Quiriri a bordo do “BBG LIUZHOU”, com 13.29 metros de calado.

Nascida na cidade do Rio de Janeiro (RJ), Carla Cristina Daniel Bastos Peixoto ocupa o posto de Capitão de Fragata (Quadro Técnico) na Marinha do Brasil (MB). Formada pela Faculdade Gama Filho, em 1992, é a jornalista que há mais tempo está na MB. Oficial da Marinha, passou por quase todos os lugares que admitem um comunicador social.

No Rio, foi responsável pela Seção de Relações Públicas do Comando do 1º Distrito Naval, quando era Tenente, e, anos depois, como Capitão de Fragata, foi encarregada de toda a Assessoria de Comunicação de lá. Em Brasília, serviu no Gabinete do Comandante da Marinha e no Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM). Ainda como militar da Força, trabalhou na Assessoria de Comunicação Social do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

Localizada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, a Margem Equatorial apresenta importante potencial petrolífero e conta com uma série de oportunidades para melhorar a vida de milhares de brasileiros. Existe a possibilidade de gerar empregos, aumentar a arrecadação e participar de um desenvolvimento regional e nacional.

Descobertas recentes foram feitas por outras em regiões próximas a essa fronteira (Guiana, Guiana Francesa e Suriname). Pelas características do óleo e pela estimativa dos volumes existentes, a Margem Equatorial desperta interesse não só da indústria brasileira, como também do mercado internacional de petróleo e gás, que identifica oportunidades promissoras na região que precisam ser desenvolvidas.

No último Domingo (09), fiz a praticagem de Fazendinha para Porto Munguba no Rio Jari, a bordo do navio “Karvuna”, e tive a oportunidade de verificar o excelente trabalho realizado pela Empresa Sea And Port, de propriedade do CMG (Rm-1) Walter Vitorino. Destaque para o balizamento em toda a extensão do Rio Jari (60 Milhas náutica), com as bóias na posição correta, o que contribui para a segurança da navegação.

O Comandante Walter Vitorino, quando da ativa na Marinha, serviu em Belém. Foi comandante do SSN4, e também comandou o Navio Hidrográfico “Argus”. A Sea And Port, para manter o balizamento sempre em ordem, conta com o apoio da Empresa Equador Serviços e Apoio Portuário sediada em Monte Dourado, do amigo Joás Oliveira. Parabéns a todos (LOP).