Folha de bordo da sondagem dos canais do Mazagão e Pracaubas

NAVEGAÇÃO EM FOCO – Nova sondagem do canal do Mazagão e Pracaubas.

O Conselho Técnico da Cooperativa Unipilot, que congrega os práticos da ZP-01 Bacia Amazônica, iniciou os trabalhos de batimetria e hidrografia em 2023. Dois trechos muito importantes para a navegação da Zona de Praticagem são os canais de navegação do Mazagão e Pracaubas, próximos a Macapá, que sofrem constantes mudanças no canal de navegação. Os dados coletados vão ajudar na segurança da navegação e os práticos estarão sempre atualizados em relação à profundidade segura para o tráfego dos navios com grande calado.
Vale destacar que a área da sondagem realizada nestes dois trechos foi a maior já realizada pelo Conselho Técnico. No canal do Mazagão, foram 15 milhas de sondagem. No Canal do Pracaubas, 35 milhas.
O Conselho Técnico é formado pelos práticos Alvim, Caiaffa, Renato, Gual, Eloi, Kaltenbach, Brilhante e Martinez, o responsável pela elaboração das cartas náuticas, engenheiro Ernesto e o Hidrógrafo Aderson.

Indústria, agricultura, pecuária e comércio marcam presença em seminário da Petrobrás.

“Seminário Petrobrás: Petróleo e Gás na Margem Equatorial”, sob a direção da presidente da ACP, Elisabete Grunvald.

Após articulação de presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo no Estado do Pará (Fecomércio) e Associação Comercial do Pará (ACP), representantes da Petrobrás desembarcaram, em Belém, nesta semana, para promover um seminário sobre oportunidades para as futuras operações na faixa da “Margem Equatorial”, também chamada de “Foz do Amazonas”, na costa oceânica do Pará e Amapá (mas que se estende até o Rio Grande do Norte).
O esforço em trazer a Petrobras marcou, ainda, maior aproximação da direção da estatal com empreendedores do Pará, de outros estados e do exterior, e foi considerada um marco para a economia do estado. É grande a expectativa do mercado em viabilizar a prospecção de óleo e gás e desenvolver uma cadeia produtiva múltiplos negócios.
Agora, a expectativa está na entrega da Licença Ambiental do IBAMA. A previsão era que a autorização para o início das atividades fosse iniciada em dezembro do ano passado. As operações na área, que fica a cerca de 1h30 de helicópteros, a partir do Oiapoque (AP), devem começar ainda no primeiro trimestre deste ano. Grandes projetos, como este, exigem investimentos e responsabilidades diante das comunidades local e internacional.

Ex-navio São Paulo será afundado no Brasil

Em nota divulgada pelo Ministério da Defesa, Advocacia-Geral da União e Marinha do Brasil, decidiu-se que o casco do Ex-navio São Paulo será afundado em águas brasileiras.
Como parte do processo, o trem de reboque (rebocador e casco) foi direcionado para área marítima mais afastada, a 350 km da costa brasileira, e com profundidade aproximada de 5 mil metros. A definição da área ocorreu após um estudo conduzido pelo Centro de Hidrografia da Marinha, que considerou segura para as condições de severa degradação do casco. Ou seja, dentro da área da Zona Econômica Exclusiva do Brasil; fora de Áreas de Proteção Ambiental; livre de interferências com cabos submarinos documentados; sem interferência de projetos de obras sobre águas (ex: parques eólicos); com profundidades maiores que 3 mil metros.
Vale lembrar que o imbróglio envolvendo o São Paulo começou quando houve a venda do casco, após licitação, para empresa SÖK. Coube aos órgãos públicos, atendidas as condicionantes, autorizarem a exportação até a Turquia, onde seria desmanchando. Porém, após 22 dias de iniciado o trânsito, ocorreu a retirada unilateral da autoridade ambiental turca para a importação e o desmanche do casco naquele país. Restou ao Ibama suspender a autorização de exportação e determinar o retorno imediato do casco ao Brasil, de acordo com os preceitos previstos na Convenção de Basileia.

Mares & Rios

O Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante Antonio Caspistrano, visitou, na semana passada, a Capitania dos Portos, Porto de Itaqui e Praticagem de São Luís (MA). Na oportunidade foi recepcionado pela SOAMAR-Maranhão com um jantar que marcou a primeira visita como Comandante do 4ºDN ao estado maranhense.

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) emitiu na última quinta, 2, a Licença de Instalação do Centro de Reabilitação e Despetrolização da Fauna Aquática do Pará, que será construído em Icoaraci. A licença é fundamental para o IBAMA, que vai licenciar os estudos e futura exploração de óleo e gás na faixa da “Margem Equatorial”, caso o projeto tenha viabilidade econômica.

Além de ter que ser um centro de monitoramento, com laboratórios modernos e infraestrutura necessária para receber e tratar animais silvestres, mesmo que não sejam atingidos por vazamento de óleo. O espaço deverá, também, servir de laboratório para estudantes de instituições de ensino superior e pesquisa.

Depois de duas semanas de exercícios avançados no mar, chegou ao fim no dia 1 a primeira operação do ano envolvendo os meios da Esquadra da Marinha do Brasil (MB), a Aspirantex 2023. A missão, realizada na área compreendida entre os estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina, foi marcada pela participação dos 291 aspirantes da Escola Naval embarcados nos cinco meios navais envolvidos, além de mais de dois mil militares. Também foi a primeira operação da Esquadra sob o comando do Vice-Almirante Edgar Barbosa (foto), comandante em Chefe da Esquadra, ex-comandante do 4º Distrito Naval.

A Aspirantex tem uma relevância especial por permitir aos aspirantes da Escola Naval do primeiro ao terceiro ano familiarizarem-se com a vida no mar, além de ser um momento decisivo para os do segundo ano que, ao final da comissão, fazem escolhas profissionais entre o Corpo da Armada, de Fuzileiros Navais e de Intendentes da MB. Já para a Esquadra, marca o início do ciclo anual de adestramento de navios e aeronaves, operando em Grupo-Tarefa

A Procuradora Rosa Egídio Crispino Calheiros Lopes (foto) assumiu, no último dia 31, a presidência do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA) em marcante e concorrida Sessão de Posse no Teatro Maria Sylvia Nunes. A solenidade teve a presença do governador Helder Barbalho, da vice-governadora Hana Ghassan, magistrados, operadores do Direito e familiares. Rosa Egídia é Membro da Diretoria do Instituto Rui Barbosa (IRB), e oriunda do MPC-PA. A coluna deseja sucesso à nova direção do TCE-PA. (LOP).