Tiago Pinto apresentou a infraestrutura dos portos do Pará aos representantes da Vibra Energia.

CONVÉS PRINCIPAL – Matapi fecha acordo com Vibra Energia

O Grupo Atlântica Matapi, especialista em soluções logísticas na Amazônia, fechou contrato com a Vibra Energia para operar cerca de 200 mil toneladas de coque verde de petróleo e carvão mineral por ano.
Referência na região, a Matapi vai prestar serviços de operação portuária, transporte rodoviário e movimentação e armazenagem de cargas. “Hoje, nossa capacidade instalada tem área de 200.000 m² e pode receber 150 mil toneladas de armazenagem estática em galpões e 300 mil toneladas em pátio aberto. Além disso, uma frota rodofluvial que vai de caminhões para operação rodovira a empurradores e balsas modernas para transporte de cargas em comboio”, destacou Tiago Pinto, vice-presidente do Grupo Atlântica Matapi.
A Vibra Energia é uma marca que nasceu com 50 anos. Em 2019, por meio da oferta pública subsequente de ações (Follow on), a BR Distribuidora tornou-se efetivamente uma empresa privada com capital pulverizado na B3. Com isso, a antiga BR passou a ser Vibra e se reposicionou no mercado, deixando de ser distribuidora de combustíveis para tornar uma grande companhia brasileira de energia.

Senado aprova regulamentação dos serviços de praticagem

Senado aprova projeto de lei que regulamenta a praticagem

A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou o Projeto de Lei 877/2022, do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que regulamenta o serviço de praticagem. Foram 15 votos favoráveis e nenhum contrário. Por se tratar de um projeto terminativo aprovado por comissão permanente, a proposta segue direto para apreciação da Câmara dos Deputados.
O texto acrescenta, na Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (Lei 9.537/1997), parâmetros de funcionamento da atividade presentes nas Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem (NORMAM-12/DPC). O objetivo é conferir status legal à regulamentação infralegal da Marinha do Brasil, trazendo mais segurança jurídica e estabilidade regulatória.
Entre esses parâmetros, estão a escala de rodízio única de atendimento aos armadores, estabelecida pela Marinha para garantir a disponibilidade ininterrupta do serviço, evitar a fadiga do prático e assegurar a quantidade mínima de manobras para manter a habilitação.
Outro critério que o projeto insere na lei é a obrigatoriedade do serviço para as embarcações com mais de 500 toneladas de arqueação bruta, salvo as previstas em regulamento da Autoridade Marítima e as classificadas, exclusivamente, para operar na navegação interior com bandeira brasileira, como é o caso dos comboios de balsas que levam a produção do agronegócio pelos rios.
A proposta também deixa claro que o preço do serviço será livremente negociado entre os tomadores e prestadores dos serviços, “reprimidas quaisquer práticas de abuso do poder econômico”, assim como mantém-se a possibilidade aberta a qualquer pessoa com curso superior e habilitação de mestre-amador poder participar do processo seletivo para Praticante de Práticos.
A Praticagem do Brasil é a atividade que conduz os navios em segurança na entrada e saída dos portos, tanto na sua navegação no canal de acesso quanto na atracação e desatracação. O serviço é realizado a bordo pelo prático (ou pilot nos outros países), profissional que embarca de sua lancha no navio em movimento, a partir de uma escada estendida no costado da embarcação.

Mares & Rios

O projeto “Futuro Brilhante” realizou, sábado, ação de prevenção à violência sexual cometida contra crianças na escola Almirante Renato Guillobel, bairro Val-de-Cans, em Belém. O projeto atendeu a 50 alunos e responsáveis através de roda de conversa para aprender sobre o tema por meio da discussão sobre casos hipotéticos. Na dinâmica, foram convidados a refletir sobre o que fazer para evitar a ocorrência de tais situações e como agir depois que acontecem.

A diretora executiva do Sindicato das Empresas Minerais do Pará – Simineral -, Poliana Bentes (foto) anunciou a saída do sindicato após quase uma década de contribuições ao setor. Poliana vai agora dedicar-se à empresa de consultoria. No portfólio, clientes nas áreas de meio-ambiente, empresarial e mineral, com cases de sucesso em diversas áreas que serão canalizados para a ampliação e qualificação dos negócios, agora, com dedicação absoluta.

O Comando Militar do Norte (CMN) promove, entre os dias 15 e 19 de maio, o Programa “Conheça o Seu Exército”. O evento, para profissionais e acadêmicos de Comunicação Social de Belém, irá colocar os participantes em contato com o trabalho do Soldado do Exército Brasileiro na Amazônia Oriental. Serão cinco dias de atividades intensas, onde os comunicólogos estarão imersos no cotidiano e nas particularidades da atividade militar. Entre outras ações, irão participar de oficinas de sobrevivência na selva, ter contato com materiais de emprego em operações e conhecer o trabalho da Polícia do Exército e do Destacamento de Aviação.

A viagem de Belém até a ilha do Mosqueiro pela orla, ao invés da rodovia, sempre foi um sonho de vários prefeitos, jamais, realizado. Porém, o novo e moderno terminal hidroviário da Ilha, inaugurado recentemente pelo governador Helder Barbalho, é realidade. A lancha expressa “Golfinho”, que liga a capital ao Marajó, foi incumbida de incluir esse roteiro em suas viagens.

Entretanto, quem vive em Soure e Salvaterra relata que os passageiros de Mosqueiro, além de pagarem 26 reais, viajam em pé. O valor é maior do que cobrado pela Henvil. O problema está no custo da operação, pagamento de mão de obra especializada e manutenção. O ideal era a prefeitura subsidiar o serviço e novas rotas turísticas serem criadas. Enquanto isso, é torcer para melhorar a qualidade da viagem e, principalmente, não seja descontinuado.

O colunista noticia com profunda tristeza o falecimento do Capitão Fluvial José Gomes Ferreira, o “Ferreirinha”. Ele que foi um apaixonado pela navegação fluvial, tanto que nos anos 1970, quando foram criadas as categorias de Piloto e Capitão Fluvial, cambou a sua carta de Prático para Capitão Fluvial, pois naquele período com a criação da extinta Associação de Praticagem da Bacia Amazônica ficou determinado que somente os práticos navegariam em navios de grande porte. Juntamente com os capitães Antônio Lemos e Ramides, abriram mão de trabalhar como Prático para conduzir os navios de passageiros da Enasa. Vale destacar que os três também navegaram nos lendários navios da Frota Branca da SNAPP. A saudade é grande. Vai com Deus, comandante Ferreirinha, levando o bordão “Que é isto, mamãe!?” (LOP).