O Brasil ocupa a 12ª posição entre os países com maior força militar, de acordo com o Global Fire Power 2024, um ranking internacional que avalia o poderio bélico de 145 nações. O país obteve uma pontuação de 0,1944, em que 0,0000 é considerada a nota perfeita. Para determinar as maiores potências militares, o ranking avalia mais de 50 critérios relacionados às possibilidades de conflito, incluindo população, helicópteros, transportes, navios, submarinos, entre outros. Os cinco países com maior força bélica são os Estados Unidos, Rússia, China, Índia e Coreia do Sul.
Em comparação com os outros 145 países, o Brasil se destaca nos critérios de aeroporto e hidrovia, ocupando a segunda posição em ambos. Os aeroportos são cruciais para a saúde econômica e logística durante operações em tempo de guerra. Neste quesito, o Brasil, com mais de 4 mil locais de pouso, fica atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem cerca de 13,5 mil estações de decolagem. Na hidrovia, com quase 50 mil km de caminhos marítimos, o Brasil fica atrás da Rússia, que tem o dobro desse comprimento.
A Aeronáutica Brasileira, com 628 aeronaves de guerra e pelo menos 72 tipos de ataque, é classificada na 17ª posição como a força aérea mais poderosa do mundo. As três forças mais potentes são dos Estados Unidos, com 13.209 aeronaves, Rússia, com 4.255, e China, com 3.304.
A Marinha do Brasil, na 23ª posição, possui 134 elementos navais de superfície e subaquáticos, incluindo porta-aviões, submarinos, porta-helicópteros e navios. Os russos lideram a lista com 781 componentes marítimos.
No quesito tanques de guerra, o Brasil está na 32ª posição, possuindo 469 tanques, mas apenas 305 estão em situação de prontidão para uso. Mais uma vez, a Rússia ocupa a primeira posição com 14.777 mil, sendo 10.344 disponíveis para uso. Além disso, o Exército Brasileiro conta com 44.044 veículos blindados em sua frota, com 65% desses carros prontos para combate. Os americanos lideram o quesito com 360 mil veículos revestidos, dos quais 75% estão prontos para o combate.
Aviação do Exército em atuação na Amazônia.
O Exército Brasileiro (EB) destaca hoje que tem superado desafios significativos na otimização do uso de suas aeronaves, especialmente no norte do país, marcando seu pioneirismo no emprego de meios aéreos na América do Sul.
Segundo o EB, a região amazônica é particularmente desafiadora para a aviação. Muitas vezes, é necessário pré-posicionar uma quantidade considerável de combustível, especialmente para saídas de Manaus, pois existem apenas quatro locais com suporte de aeródromo para abastecimento direto.
Portanto, um planejamento meticuloso é essencial, considerando as condições meteorológicas, o peso da aeronave e a necessidade de combustível e outros insumos. Pontos de decisão no meio da rota também são necessários para garantir a continuidade da missão.
O desafio de voar sobre a Amazônia está relacionado à selva densa, com árvores altas e escassez de áreas de pouso regular e de emergência. Frequentemente, é necessário abrir clareiras na mata para acessar os objetivos, ou fazê-lo por meio de lançamento por paraquedas ou por técnicas especiais de infiltração por rapel.
As condições meteorológicas na região amazônica passam por constantes variações devido ao acúmulo de calor e umidade, resultando na formação de nevoeiros, conhecidos como ‘Aru’, especialmente pela manhã. O fenômeno da evapotranspiração leva à formação de cúmulos e à degradação das condições de voo ao longo do dia, exigindo conhecimento e perícia da equipe de pilotos e mecânicos.
MARES & RIOS
ADESG
Na reunião realizada em 1º de fevereiro, o empresário Mário Martins Júnior (foto) foi unanimamente reconduzido para liderar a Delegacia no Estado do Pará da ADESG (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra), no biênio de 2024/2025. Fundada em 1951, a escola tem como propósito disseminar conhecimentos e planejar ações por meio de estudos de alto nível para contribuir com o desenvolvimento da Nação Brasileira.
APREENSÃO
No último domingo (11), a Marinha apreendeu mais de uma tonelada de drogas no Rio Içá, no interior do Amazonas. A substância foi encontrada em um barco abandonado nas margens do rio, com o auxílio de cães farejadores. Os pacotes contendo entorpecentes foram identificados e conduzidos para a Delegacia da Polícia Federal de Tabatinga (AM). Ainda não há informações sobre os responsáveis pelo transporte da droga.
As ações de Patrulha Naval, realizadas pelos Navios-Patrulha da Marinha do Brasil, têm como objetivo reprimir crimes transfronteiriços e ambientais na região de fronteira. Além do Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Raposo Tavares”, a operação inclui uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste (EsqdHU-91) e um Destacamento do 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas (1ºBtlOpRib).
MARINHA
No dia 19/02 (segunda-feira) às 18:00, o grupo Personalidades em Foco receberá o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, para uma apresentação sobre a Marinha do Brasil, seguida de debate. Para participar, basta acessar o canal Personalidades em Foco no YouTube.
PROGRESSO/ATRASO
A Noruega está construindo o primeiro túnel para navios do mundo, com o objetivo de ligar o Mar do Norte ao Mar da Noruega. O túnel terá 1700 km de comprimento, 37 de largura e 53 de altura, com previsão de inauguração em 2026 (Progresso). Enquanto isso, no Brasil, especialmente no Pará, o projeto da HIDROVIA DO MARAJÓ, planejado, licitado e com empresa contratada em 1998, foi impedido pelo MPF de iniciar as obras. O projeto conectaria os rios ATUÁ e ANAJÁS, promovendo a navegação plena no coração da região de menor IDH do Brasil na época, impulsionando o crescimento econômico local e melhorando a qualidade de vida dos marajoaras (Atraso).
CARNAVAL DE BELÉM
O carnaval de Belém, que já foi o terceiro maior do Brasil, caminha rapidamente para o fim, uma vez que os desfiles das escolas de samba ocorrerão durante a Quaresma (fato inédito no Brasil).
Além disso, o carnaval de rua também sofre impactos. O tradicional carnaval dos blocos da Cidade Velha, que por muito tempo animou os foliões, chegou ao fim. Resta apenas o Mangueirosa, que, este ano, ficou confinado no ver-o-rio, sem bandas tocando as famosas marchinhas de carnaval ou a participação de uma bateria de escola de samba, limitando-se a tocar funk, tecnobrega, melody e carimbó. Uma situação triste que confirma a máxima de que nosso estado é a terra do “já teve”.
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