NAVEGAÇÃO EM FOCO – Reflorestar o país é a solução.

Recuperar a vegetação nativa em todo território brasileiro, inclusive na Amazônia, com plantio de milhões de árvores, é o maior desafio para o país nas próximas décadas.
Só no Rio Grande do Sul, que perdeu praticamente toda sua mata para o plantio intensivo de arroz e soja, estão previstos reposição verde em 1,2 milhões de hectares, começando com 90 mil até 2026.
Os cientistas alertam que os desastres ambientais devem-se muito à supressão das florestas que, somado aos fenômenos globais, têm trazido catástrofes em todo mundo, e o Brasil não passa incólume a essas tragédias.
A bióloga Jaqueline Sordi destaca a importância da vegetação como elemento protetor do solo e absorvedor das águas das chuvas. “Em solo limpo, as enxurradas se ampliam e se avolumam arrastando para os rios uma grande quantidade de terra fértil, que acaba assoreando os leitos e causando transbordamentos”, lamenta.
No Pará, o governador Helder Barbalho amplia, através de leis, áreas de proteção ambiental (APA), e incentiva a prática de sistemas agroflorestais, os SAFs, consorciando cacau e dendê com espécies frutíferas, pastos cercados por pequenas florestas, preservação das matas ciliares e das nascentes, e o replantio de espécies florestais nobres como a sucupira, o acapu, maçaranduba, piquiá, castanheira e outras. No Marajó, estão sendo plantadas por agricultores familiares, milhares de espécies nobres, coordenado por uma ONG.
O crédito monetizado de sequestro de carbono da natureza, pago a quem mantêm suas reservas em pé, deverá ser um importante condutor de novas práticas não só para produtores em grande escala como para os ribeirinhos, agricultores familiares, quilombolas e indígenas, esses, os que menos impactam o meio-ambiente, sendo os verdadeiros guardiões das florestas.

Marinha realiza corrida solidária em apoio ao Rio Grande do Sul

Neste domingo (26), o Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro (RJ), será palco da Corrida do Corpo de Fuzileiros Navais e do Corpo de Intendentes da Marinha. Com mais de 170 pelotões, o evento celebra a tradição e a camaradagem entre militares e civis, além de arrecadar donativos para as famílias afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
O evento, que acontece anualmente, se destaca nesta edição pela arrecadação de alimentos, agasalhos, produtos de higiene, produtos de limpeza e calçados para ajudar as famílias gaúchas a se reconstruírem após as enchentes. A expectativa é receber mais de 12 mil pessoas, reunindo militares e civis em um ato de solidariedade e união.
O evento demonstra a colaboração entre as Forças Armadas e a sociedade civil, promovendo a união e a solidariedade. Além disso, será possível visitar um mostruário do Corpo de Fuzileiros Navais, com equipamentos como a Viatura Blindada Sobre Rodas 4×4 JLTV e o Obuseiro 105mm Light Gun L118, mostrando a tecnologia e a capacidade da Marinha.

MARES & RIOS

EDUCAÇÃO

O prefeito de Soure, Guto Gouvêa, está em Brasília em busca, junto ao FNDE, de mais recursos para investir em educação inclusiva. Soure está entre os dez municípios que mais alfabetizaram no Pará, diminuindo significativamente o analfabetismo de jovens e adultos.

MARAJÓ

Os municípios de Soure e Salvaterra esperam o maior movimento turístico de todos os tempos, tanto de paraenses quanto de outras regiões e países. Por conta disso as empresas de navegação Henvil e Master Motors, que fazem a travessia para o Marajó, ampliaram seus equipamentos para atender a grande demanda. Vários hotéis e pousadas registram crescimento de reservas.

TURISMO

A prefeita de Ponta de Pedras, Consuelo Castro, também esteve em Brasília, durante a Marcha dos Prefeitos. Em busca de mais recursos para o município marajoara, Consuelo se reuniu com o Ministro do Turismo, Celso Sabino, para apresentar projetos na área e, principalmente, propor parcerias para investimentos na orla da Mangabeira.

FUTEBOL

O Santa Rosa, Clube de futebol profissional, que tem o colunista como um de seus donos, por conta da boa campanha no Campeonato Paraense de 2024, ficou muito valorizado e hoje já tem investidores querendo comprar o centenário clube. Por conta disso, duas propostas já se encontram em poder dos proprietários, inclusive uma do exterior.

MILITARES

A diretoria de proteção social militar do IGEPPS, definitivamente, está preocupada em atender da melhor maneira possível o seu atual e futuro beneficiário. O coronel PM Carlos Dória apresentou ao presidente Giusepp Mendes o projeto chamado: “papo militar” que ajudará militares da ativa a planejar sua aposentadoria, através de palestras pedagógicas, em seus quartéis em todo o estado do Pará. Na foto da esquerda para a direita: Coronel bombeiro Paulo Martins (coordenador do DPSM), Ana Rita Dopazo (procuradora chefe do igepps), Giusepp Mendes (presidente do igepps) e Coronel PM Carlos Dória (diretor do DPSM).

CALADO NA BARRA NORTE

Depois do Terminal da Cargill e do Terminal de Novo Remanso, agora o Terminal Privado da Hermasa localizado na cidade de Itacoatiara, também esta autorizado Pela Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental a realizar embarque de navios com calado superior a 11.56, e no máximo 11.96, dentro do projeto de calado dinâmico implantado na Barra Norte do Rio Amazonas. Vale destacar que no momento estão sendo realizadas viagens teste com navios com calado de 11.85.

ORDEM DO MÉRITO NAVAL

Por conta da tragédia no Rio Grande do Sul, este ano as cerimônias da Marinha foram suspensas, e por isso não houve a entrega da Medalha do Mérito Naval. Em Lisboa estava sendo preparada uma grande festa, pois o Presidente da SOAMAR-Brasil de Lisboa, o renomado escritor Português, Artur Alexandre Feio de Victoria Candeias, estaria sendo promovido ao Quadro de Comendador. A foto abaixo retrata a entrega da Medalha no ano passado.